quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

"Errata"

Os dois últimos posts mereciam ser eliminados, de tão mal escritos que estão.
Mas permanecerão com a presente errata, para historiarem o quanto se pode escrever mal e sem sentido, de uma assentada só. Responsabilidade do escritor que, movido pela obsessão, insistiu em deitar palavras na internet num momento de cansaço intelectual.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Scoop

Se Babel é triste, Woody Allen é responsável pelo engraçadíssimo Scoop e a sua história muito bem montada e divertida.
Engraçado este mundo de Woody Allen: representa uma crítica social severa, quase inverosímel, mas também está por todos os lados e recantos.

Babel

Babel está cheio de nomeações para os Óscares.
É, sem dúvida, um grande filme.
É também um filme submerso numa tristeza brutal e crua. Cada instante do filme trespassa o espectador com uma dureza que se diria quase inatingível na realidade.
Porém, toda esta dureza está por todos os lados, em todos os recantos, em milhares de vidas e pessoas.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

O telemóvel de César das Neves

Depois do saudoso Santana Lopes, que insiste em não falar, César das Neves vem honrar a secção humorística da Aldeia Blogal.
Deliciem-se com o que saiu na página do Público de hoje:
Economista a favor do "não"
César das Neves: despenalização tornará aborto "tão banal como um telemóvel"
18.01.2007 - 15h20 Lusa
O economista João César das Neves afirmou hoje que, se o aborto for despenalizado, passará a ser algo "tão normal como um telemóvel".
Para o economista, este fenómeno "tem um paralelo económico": a chegada de um produto novo ao mercado.
Tal como aconteceu com os telemóveis, João César das Neves prevê que exista um aumento exponencial do número de abortos, como com os telemóveis adquiridos pelos portugueses.
A liberalização do aborto é seguida de "uma cultura abortista, em que este passa a ser uma coisa normal, como um telemóvel".
Quando questionado sobre a origem destas informações, João César das Neves disse que chegou a esta conclusão "pensando" e disse recear que "os hospitais — actualmente locais de vida —, passem a ser espaços de morte".

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Post em ambiente remodelado

A Aldeia foi objecto de grandes remodelações, todas originadas pela migração.
Migrar é muito difícil. Porém, apesar da migração, consegui não ser alvo de nenhuma consequência negativa ou obstáculo legal - o que é raríssimo. Talvez por ter sido bem orientado, encaminhado e acolhido.
Bom, mas faltava postar algo e aqui está o post.
Por fim, aproveitando a iniciativa, acrescento, como disposição final, que o presente post revoga o post anterior em todos os seus efeitos e extensão.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Quem sabe é desta?

Hoje vi-a pela primeira vez.
Pelo menos com olhos de ver.
Ainda persistem algumas dúvidas, mas parece que irei optar pela célebre escolha baseada na máxima da "qualidade - preço".
Amanhã ou depois sentarei com ela, farei carinhos no seu braço e cócegas na sua barriga.
Se ela cantar para mim bonitas melodias, fizer uma grande barulhada quando for preciso e me fizer feliz, quem sabe a levo para minha casa.
O nome dela não é tão poético como o seu aspecto.
Eis a AES620HB.

Chama

Reencontro-te nas letras dos versos.
Versos com métrica ou sem métrica. Perfeitos e imperfeitos.
Mas que sempre falam de ti.
As letras do teu nome parecem ficar sublinhadas à medida que escrevo.
Parece que ganham vida.
Juntam as mãos, desfazem pontos, saltam vírgulas, desrespeitam a ordem e a gramática.
Unem-se, clamam, chamam, reclamam e rechamam.
Ou é rechama e chama?
Chama.

Agir

Não há nada mais actual do que viver.
Não há como viver do passado.
Não há maneira de viver só do que se fez ou do que se escreveu ou do que se disse.
É preciso andar, sempre, incessantemente.
Descanso?
Já passou. Está também no passado.
Arrisco: descansamos, descansei.
Mas o essencial é o presente: ajo, interajo e faço.

Reacordar

As estrelas caem do pano escuro e ficam desacordadas no céu azul.
Quem as revigora se não o fim da tarde?
O que seria delas se o Sol não lhes concedesse um pouco de espaço e de tempo?

Não a 2007!

Há, felizmente, mentes que são contra as passagens de ano. Consideram os novos anos uma desgraça que não deveriam ser celebrados.
E o movimento que diz não ao ritmo frenético do tempo, vai ganhando apoio.
Este ano organizaram uma manifestação que tinha como palavras de ordem:
NON A 2007!
http://www.fonacon.net/
Visitem, pois é engraçado.
Ah! Agora a fonacom actualizou as suas reivindicações.
Neste momento batem-se contra o ano de 2008.

Dois mil e sete

2007 avançou e chegou em todo o mundo, como quem não quer a coisa. Acho que ele sabe o fardo que carrega, as responsabilidades que tem, o que se espera dele.
Entre as árvores de Natal, consumo desenfreado em época de falta de dinheiro, guerras, reformas que atacam as reformas e salários, desigualdades, fosso civilizacional, 2007 constitui para todos nós uma esperança.
Perdedor à partida? Não não!
Espera-se, pelo menos, que ele dê o seu máximo!
Força 2007!
Não deixes que o 2008 faça o bom trabalho e ganhe os louros do sucesso da grande viragem que todos precisamos, em todas as áreas!

Carrasco passa o testemunho

Saddam foi executado.
O carrasco de milhares de iraquianos recebeu o mesmo tratamento que dava aos seus opositores: a morte.
Saddam morreu, mas deixou, com certeza, sementes.
E uma delas é já uma árvore bem grande. Violência gera violência e os governantes iraquianos (não só estes, claro - estes só fazem as encomendas) não querem deixar de cultivar o enorme pinheiro da guerra e da barbárie.
Por isso, o único tratamento que conseguiram dar a Saddam foi o da forca.
Na cena pré-morte (que mereceu honras de espectáculo televisivo em todos os telejornais), se via um velho ditador, que foi muito sanguinário e cruel e que chacinou milhares.
O velho que tantas maldades fez trazia, no entanto, companheiros e seguidores seus na hora do adeus.
E a execução é o culminar da passagem de testemunho aos novos carrascos que (não) dominam o Iraque.
Um marco para a democracia iraquiana, como disse George W. Bush.