quarta-feira, 30 de abril de 2008

Slogans de direita III

O PS tem propostas para piorar os direitos dos trabalhadores, no Código do Trabalho da coligação de direita.

Slogans de direita II

O PS ignorou a promessa de fazer um referendo ao Tratado da União Europeia.

Slogans de direita I

O PS pôs quase todos os professores em pé de guerra, fazendo uma política de educação contra eles.

Os slogans do exemplo

"Porém, vendo bem este Partido Socialista não é socialista" não é uma boa frase.
Não é "vendo bem", mas sim, "toda a gente sabe, todo o mundo sabe, já ninguém ignora, já o Governo revelou de forma cabal as suas intenções".
O PS já não tem qualquer pudor em atacar os direitos dos trabalhadores, as reformas e até as suas próprias propostas do seu próprio programa de governo, como se viu no Tratado de Lisboa. Desculpem que a frase parece mal escrita com "suas próprias, seu próprio", mas é isso mesmo. É demasiado constrangedor: suas próprias, de seu próprio - ignoraram. O programa de governo já não vale nada para o PS - é meramente indicativo.
Certo é que tive sorte de não me ter deixado levar neste engodo. Qualquer pessoa poderia ter-se deixado levar, tão boas eram as propostas do programa de governo face ao que o PS fez.
Esta matéria do Código de Trabalho, então, é um enorme escândalo.
Conhecer as propostas do PS na oposição e ver o seu descaramento enquanto Governo é, de facto, uma experiência aterradora e temível. Eram um partido dos trabalhadores na oposição e no Governo são o partido dos patrões. Se toda a gente fizesse este exercício, se conhecesse o que o PS disse para as actas na aprovação do Código do Trabalho (que votaram contra) o respeito pela classe política era infinitamente inferior do que a situação actual.
Ninguém votaria.
O exemplo é tudo. E quem vulgariza a mentira na causa pública está disseminando a farsa na população. É uma pena que o PS, com tantas boas raízes, se tenha tornado nesta coisa, que é contra "slogans esquerdistas" e que se esqueceu das suas origens.
O PS perdeu a oportunidade que a maioria absoluta lhe deu. Não transformou o país, não é uma alternativa fundada na verdade.

Slogans

Sócrates não gosta dos "slogans esquerdistas" do PCP, que se destinam a proteger os direitos dos trabalhadores.
Mas usa uma enormidade de slogans que não se sabe muito bem o que são. O despedimento por inadaptação certamente não é um slogan de esquerda. E, mesmo que seja um slogan, certamente não é de esquerda.
Porém, vendo bem, este Partido Socialista não é socialista.
Qualquer dia Sócrates dirá a Alegre e Soares que eles usam "slogans socialistas" anacrónicos.

Poucas palavras, muita música

Excelente síntese da perspectiva da vinda de Satriani a Lisboa.
Clip de I Just Wanna Rock.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Revisitas

Na vida, nós que somos tão absolutamente despreparados para um empreendimento tão grande, vamos experimentando várias soluções.
Ontem, às 10 da manhã, jogava, pensava (e na verdade também me desconcentrava).
Mas ali, em diálogo interior intenso, cheguei a conclusões muito importantes, a pôr em prática já nesta semana.
As grandes decisões às vezes são pequenas, mas servem de combustível às maiores. Mexe-se uma palha e todo o resto vem atrás. Foi assim no passado, pelo menos comigo. É assim hoje.
É interessante dar-me conta, também, das coisas que gostava de fazer, que fui deixando de fazer e que vou tendo o privilégio de revisitar, de me envolver e de retirar ainda prazer ao conteúdo de gavetas que pareciam estar seladas.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Como uma força

Acordo - o problema da integração dos desempregados

É preciso ser sério e responsável.
Não basta fazer um acordo ortográfico e não pensar nas consequências.
Uma questão que me parece chave é a da criação de um lar para as tremas brasileiras e consoantes mudas portuguesas, que passarão a não constar dos livros. É preciso não abandoná-las a si próprias.
Outra possibilidade será tentar integrá-las em ortografias de outros países. As tremas desempregadas do Brasil certamente arranjarão emprego na Alemanha, com melhores salários.
Ou seria bom que o Caetano Veloso fizesse umas músicas para integrar as tremas perdidas, já que anda tão preocupado com isso, como o Gilberto Gil contou.
Por isso também defendo que haja um período longo de aplicação do acordo, de forma a que todas estas tremas e consoantes arranjem trabalho.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Reinício

Depois de tanta viagem, 6 decolagens, 6 aterragens, 18 mil quilómetros, é inevitável fazer uma comparação com um avião.
Verificar bem os motores, os flaps, o trem de pouso, pôr combustível, aquecer bem as turbinas.
A viagem recomeça, o percurso reinicia e uma vez no ar não se pode parar, reabastecer ou fazer manutenção.

Direito a encher chouriços

Tantas vezes ouvi as palavras "direitos humanos", que fiquei pensando se queria dizer o mesmo que "estou para aqui a encher chouriços, a ver se vocês não me apanham".
Acho que é isso mesmo.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cuenca

Aqui estou eu, teclando em Cuenca, no Equador, no Hotel El Dorado.
Aproveito para festejar a passagem das 10000 entradas do Blog!
E para mais nao da. Directa, viagem longuissima e fuso de 7 horas fizeram o meu corpo so exigir descanso.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Coisas engraçadas

A respeito dos 15 anos de Produções Fictícias, o Arrastão publicou um dos melhores posts de sempre, cheio de coisas engraçadas, que acaba por ser uma pequena síntese do humor dos últimos anos em Portugal.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Uma praia sem salva vidas

A Outra Voz descobriu uma.
Se a ASAE descobre, fecha tudo e vai haver problemas com a Igreja.

Edylan Biaf

Em "la vie en rose" de Bob Dylan, Edith Piaf deve ter dito: "eu não estou aí".
Ou outra forma de dizer os filmes que vi no fim de semana.
Dos filmes em questão, digo que gostei mais de conhecer as 7 vidas de Dylan do que a de Piaf. Aliás, espero, sinceramente, que "La vie en rose" tenha exagerado na dose de mau feitio de Edith e que na vida real ela tenha sido menos rabugenta e histérica.

Marinho e Pinto visita Mário Machado

Cheguei a pensar que era uma partida de 1 de Abril, mas não...
Marinho e Pinto, o Bastonário da Ordem dos Advogados, visitou Mário Machado e ainda fez diversos comentários.
1) http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87029&tab=community; 2) http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20080401_Marinho+Pinto+visita+Mario+Machado.htm; 3) http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87087
Sugiro a leitura do Arrastão, acerca desta visita, aqui.

Homem do norte

Que escândalo de resultado tive, neste teste!
Portuga acima de tudoVocê vai ser uma boa surpresa para os seus amigos do Norte! Sabe o suficiente para se dar as mil maravilhas com as gentes desta cidade. De certeza que conhece toda a zona Ribeira, incluindo bares e restaurantes. Com um pouco de esforço, não terá problemas em tornar-se cidadão honorário da Invicta!
Tripeiro nato
Você é um homem/mulher do Norte! Não há nada que lhe escape: que ninguém pense em abordá-lo com falinhas mansas sem um cimbalino e uma francesinha na mão! Para si, tudo o que não esteja num raio de cinco quilómetros a volta da Torre dos Clérigos é paisagem. Aprovado com distinção neste teste de Portualidade já pode ir contando com um convite para ser o rei/rainha da noite de S. João.