quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 finito

Hoje termina 2009.
Um ano que teve coisas demais e algumas bem cansativas.
Mas que também teve coisas muito enriquecedoras.
No entanto, peço que 2010 seja mais pacato e menos exigente.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mas a música não vai parar

Quando acontece um incêndio no edifício do Hot Clube, dói em toda a gente.

Acertos, erros e erros

Primeiro, frisar o acerto: o casamento entre pessoas do mesmo sexo será uma realidade em breve, porque, para além do Bloco de Esquerda (que viu a sua iniciativa chumbada pelo PS, há 6 meses atrás) o PS juntou-se a esta antiga reivindicação e apresentou a sua Proposta de Lei.
Mas é interessante o que se passa na Proposta do Governo. Se há coisas certas que se fazem com técnica certa, coisas certas que se fazem com técnicas erradas, e coisas erradas que se fazem com técnica certa, há coisas erradas que se fazem com técnica errada, como a Proposta faz quando trata da discriminação da adopção dos casamentos referidos, quando cria o obstáculo legal à adopção por parte destes casais.
Talvez seja vergonha, talvez hipocrisia, talvez preguiça, talvez nada disso. Mas mexem tudo à volta, na periferia, mas não vão lá ao Código Civil mexer na adopção. É uma técnica muito atrapalhada e que trará problemas, se não de um verdadeiro conflito legal, pelo menos de compreensão e de articulação de diplomas. Teremos de ir a uma lei alheia ao Código Civil para saber que a matéria da adopção neste Código tem artigos que não estão escritos correctamente?
E é óbvio que o pior não é a técnica, é a decisão política de não permitir a adopção por parte destes casais.
p.s. Evidentemente ainda há tanto por dizer, muita coisa ficou de fora. Mas não pretendo escrever nada gigante e nenhuma tese definitiva.

2010

Na verdade é como se, nestas semanas de fim de ano, já estivessemos em 2010. Quando temos de agir e fazer determinadas coisas só porque o ano está encerrando, já na lógica do novo ano, é como se já tivesse chegado o ano novo.
A partir do momento em que saco de uma agenda e marco 3 ou 4 compromissos e reuniões para 2010, não é porque 2010 já chegou? Difícil não? Deve haver debate filosófico sobre isso.
Isso, obviamente, não quer dizer que não vá aproveitar a passagem de ano para festejar. É só uma constatação da invasão de uma realidade por outra, ainda que de forma excepcional ou até meramente pontual. Ou nenhuma invasão e apenas um exercício blogal. Longe de mim querer tirar magia à festa de passagem de ano. Não compreendo e até tenho alguma pena de quem se poda a si mesmo nestes tempos de festas e esbanja a oportunidade de celebrar qualquer coisa. Festeje primeiro, questione depois. Haverá muito tempo para questionamentos ao longo do próximo ano.
P.S. Haveria muito a dizer sobre o Natal, algumas ideias bacanas, sobre as Festas nesta época do ano, que devem ser feitas, apesar de toda a intoxicação do consumismo desenfreado. Se tiver vontade nos próximos dias escrevo algo. Se não tiver não escrevo.

2010?

É incrível como o tempo passa correndo.
Parece que foi no fim de semana passado que fizemos a nota à cimeira Ibero-Americana e na verdade já faz quase um mês.
E isso já faz quase pensar que estou já em 2010.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Chuva

A chuva cai e me aconselha a ficar um pouco mais.
Hoje de manhã foi parecido. Fiquei a vê-la passar e foi uma excelente ideia. Nem um pingo de chuva me encontrou sem telhados.
Enquanto escrevo ela voltou a ir embora. Ótimo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Salve Copenhague

Talvez a petição mais assinada de sempre.
E vale a pena assinar - Salve Copenhague: Um acordo para valer agora!

Água ou pedra?

Pedra ou água? Rígido ou flexível?
Uma quebra, a outra molda-se - pode, no entanto, evaporar.

Aminetu Haidar

Nem consigo escrever sobre isso. Tudo o que escreveria me pareceria pequeno, tudo me pareceria redundante.
Uma grande mulher, uma força da natureza, que vergou um (só um?) Estado.
Um exemplo de coragem, de força, de inteligência e de perseverança.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Vontade

Tudo está ao alcance de uma iniciativa, de uma vontade, de um acreditar. Compreendo que haja quem não entenda isso - só por não acreditar.
Tive uma grande ideia e ela deu frutos imediatos e quase num nada já avanço para outro parâmetro, que eu não tinha imaginado. Ainda são só ideias, mas é uma bola de neve de coisas boas que vai se formando.

Perceves na caixa de correio

Os gajos do 31 da Armada escrevem coisas mesmo engraçadas, como esta.
Só que eu não recebo o Ocasião pelo correio.

Portugal tremeu

Hoje de noite a terra tremeu e foi um susto. Estava lendo a página 61 dos "Espiões", de Luis Fernando Verissimo, nas Edições Dom Quixote, quando ele fala do "uruguaio" de Frondosa.
Não sabia bem o que fazer a não ser ligar para os mais próximos, perguntar se estava tudo bem e dizer para estarem atentos. Também destranquei a porta de casa (e isso foi o primeiro impulso) e de seguida pus uns ténis e com mais tempo vesti-me, para o caso de haver alguma réplica mais séria.
Deve-se fazer isso que está aqui, e ainda há uma nova teoria, que desmancha um pouco o link anterior, que é o triângulo da vida, que parece bem fundamentada na prática e na matemática.
Nunca tinha sentido um sismo tão forte. E pareceu-me um segundo só, apesar de falarem de 5 a oito segundos. Parecia que tinham dado um safanão na minha cama. Vi logo que era a terra a respirar, porque nunca tinha sentido nada igual.

Novos aqui

Novo link, da Rede de Brasileiras e Brasileiros na Europa, novos blogs, do Flávio Carvalho, que já foi coordenador da Rede, o blog 5 dias e o blog da Rádio Migrasons, onde já tive o prazer de dar duas opiniões, em dois programas, a última na emissão de Novembro de 2009.
Graças à Rede e ao Flávio, a gaveta dos Blogs e Links de Portugal teve de incluir um aditamento no título - para corresponder ao conteúdo - que diz "(...) e vizinhança europeia".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sobre participação, comodidade e cobrança

Participar é mais difícil do que cobrar. Convivo bem com isso, sabendo que essa realidade faz parte de tudo e está também relacionada com o meu actual papel.
É bem mais cómodo e fácil olhar e dizer do que não se gosta, sem precisar arregaçar as mangas. E, além de ser mais cómodo, não é na verdade necessário, apenas porque não deve ser requisito para opinar a participação efectiva. Estaríamos mal se assim fosse, apesar de ser melhor ver muitas pessoas participando. Tenho um pouco de pena de quem não participa mais e fica-se pelo verbo.
Sobre comodidade, eu próprio me corrijo, porque não estou no lugar que estou por comodidade. Estou porque há umas coisas nas quais acredito e que me fazem trabalhar por elas. Aliás, nunca precisei estar onde estou para fazer o que faço. E eu melhor que ninguém sei da temporalidade finita do que faço - talvez ninguém saiba com tanta precisão isso como eu sei - e de como me manterei activo de outra forma.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O Nobel da vergonha, espero que envergonhado

Obama envergonhou a sala (ou talvez não) quando recebia o Nobel da Paz e defendia em seu discurso a guerra justa. Nem vou dizer nomes a quem se podia perguntar se a sua guerra é justa, porque quero ainda esperar que Obama seja diferente. Mas o certo é que qualquer senhor da guerra que ganhasse o Nobel (ou não tivesse essa sorte, ou azar) ia dizer a mesma coisa, da justeza da sua guerra.
Não sei se não era melhor Obama ficar calado, porque a hipocrisia deste prémio ficou gritante com o envio de mais milhares de militares americanos para o Afeganistão. Mas, se não explicasse, talvez fosse pior. Tudo isso é, sem dúvida, lamentável. Não devia ter acontecido e pronto.
Enfim, antes Obama do que um republicano e do que vários democratas, mas agora estamos mesmo só no âmbito das comparações, das conquistas relativas e não mais do sonho.
Tudo bem, se estão abrindo as portas na saúde. Mas ainda falta muito: os imigrantes não regularizados, Guantanamo e, já agora, desfazer os males da guerra, da anterior e desta (facto novo) administração.

36 horas

Queria que o dia tivesse 36 horas.
8 horas a mais seriam para ocupar escrevendo, tocando, ouvindo música e lendo. Se eu não fizesse isso, não mereceria mais viver.
As restantes 4 horas devia ocupar com a matemática! Porque antes o post acabava duas frases acima. O que vale é que desliguei o computador e pus-me a fazer contas. Religuei (haverá este verbo?) e dediquei-me a este acrescento (e esta parte desta frase foi a última que pus, notem. Parece ser desenvolvimento, mas é fim!). Agora ficam sabendo, com esta extensa exposição (vejam bem es, ex, ex - não soa bem, devia mudar algo, por exemplo, "esta grande justificação" - ah pois é, soa melhor não é?) da minha questão (ão, ão - péssimo, sem alternativa às 00:46) ocorrida, mas não negligenciada, com a matemática, neste post (infelizmente não só neste post - mas assim fico mais protegido).
Não, agora mais a sério, as outras 4 seriam para visitar museus, ir ao cinema, ir ao Teatro, ir ao Crew Hassan, ao Bacalhoeiros, ao Guilherme Cossoul, à Zé dos Bois, à Ler Devagar e também para ajudar algum activista a organizar mais actividades culturais na Casa do Brasil (um link claramente discriminatório - porque os outros não tiveram direito?).

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Num instante e o peso

Depois de ler num instante o livro do Kurt, depois de ter lido Caim e antes o Manifesto Contra o Trabalho, estava começando a ler a Idade da Razão de Sartre.
Sartre está com azar. O seu livro pesa e estou com vontade de deixá-lo para outra altura.
De referir e enaltecer os últimos 3 livros que li. Foi muito bom, leram-se num instante.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Actas CBM

Aqui estão as actas da II Conferência Brasileiros no Mundo.
Falta uma coisa essencial, no entanto, que é a acta da plenária final (que ainda não existe), que introduziu algumas alterações na acta da representação política em poucas (assinaladas na acta em causa) matérias não consensuais, que por isso foram sujeitas a votos.

Libertadores

O Grupo do Inter na Libertadores vai ganhando forma.
Não consigo encontrar o Grêmio...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Coisas complicadas

Brasil e Portugal ficaram no mesmo grupo da Copa de 2010.

Kurt Cobain

Adorei ler esse artigo, sobre a anomalia Kurt Cobain.
Quando Cobain morreu tinha eu 18 (acho que era isso, estou com preguiça de fazer contas). Eu não tinha ideia de como ele ia fazer falta.
Agora ando numa fase meio Nirvana, lendo um livro do Kurt e ouvindo o Unplugged da banda de Seattle. Mas não consigo gostar de todos os cds deles não.

Caim

Esta semana acabei "Caim" de José Saramago. Gostei.
3 ideias - com ou sem fundamento - despretensiosas:
1) Saramago não pode ser penalizado por ter livros geniais. É óbvio que é difícil escrever vários livros fantásticos como Saramago já o fez. Caim não é o melhor deles. Porque é difícil ultrapassar o que já fez;
2) Gostei muito do começo e desenvolvimento do livro. Não gostei tanto do fim. Achei interessante. O fim das "Intermitências da Morte" é espectácular, por exemplo. Deve ser difícil acertar tão bem num final como neste livro. Volto ao tópico n.º 1;
3) Saramago é Saramago, não há hipótese. É um génio, mesmo quando se mete numas polémicas extra-romance completamente desnecessárias.

Fechando este campeonato

Quero fechar o assunto Flamengo - Grêmio. Mas sou obrigado a documentar que vibrei por um gol do Grêmio. O do 1-0 frente ao Flamengo. Foi um gol insólito, festejado pelos colorados e provavelmente detestado pelos gremistas. Espero nunca mais ter de torcer para o Grêmio. Foi horrível. Eu torcendo pelo Grêmio e o Grêmio pelo Flamengo! Um constrangimento completamente surreal!
Após o gol do Grêmio, de imediato disse para os flameguistas na sala: "descansem que vocês vão virar". Não havia qualquer dúvida quanto a isso na minha cabeça. Na verdade, eu não compreendia muito bem o que estava acontecendo.
Porém, também não acreditava que o Grêmio nos desse um presente tão grande. Durante o jogo prometi: se o Grêmio ganhar ou empatar, irei respeitá-los para sempre. Não o fizeram, não lhes devo nada. Nada. Jogaram para perder com o time "b", nada mais. E devem ter marcado sem querer.
Por fim, dizer que não sei o que faria se tivesse de torcer para o Inter perder um jogo. E gostava de saber o que os gremistas iam pensando ao longo do jogo. Terão festejado o 2-1 do Flamengo?
Difícil isso tudo.

1301

30000 entradas no site e este é o post 1301.

Flamengo campeão - Inter na Libertadores

O Flamengo foi campeão, como já se esperava. Não houve milagre.
O Inter fez um mau segundo turno.
Vencemos por 4-1 o Santo André e o Grêmio perdeu - como desejava - no Maracanã.
E é isso, no próximo campeonato temos de ser melhores.
Mas fomos 2.º - não é pouca coisa. Somos um dos melhores times dos últimos brasileirões. Nós, o São Paulo e o Cruzeiro. É uma tranquilidade o Inter conseguir montar bons times ultimamente.
Para o ano espero um grande time. Com um técnico e com um ponta de lança bom.

Trinta mil entradas

É isso aí.
Quem diria.

Colocar a bandeira do Inter lá no alto!

E agora chega de conversa, vou tomar um café e me preparar para ver algum milagre acontecer.
Ou não acontecer e a vida segue, o Inter tem um bom time e agora até tem perspectivas de ter um técnico.
No entanto, deixo claro que retiro tudo o que disse se o Grêmio empatar ou ganhar o jogo.

Quem perde não é o Inter não

O Inter talvez (ainda com esperança em milagres) não ganhe o campeonato.
O Inter foi incompetente. Não podia ter perdido vários jogos fáceis.
Pode não levar de vencida hoje o jogo contra o Santo André.
O Inter pode perder o campeonato.
Mas o Grêmio perdeu o seu capital de credibilidade, pelo menos, perante 3 times.
Talvez valha a pena, não sei o que pensam os gremistas.

Antes do Flamengo - Grêmio V

Continuando o papelão gremista, o Grêmio chegou a ter de justificar-se perante a opinião pública, porque o Palmeiras ponderou iniciar uma acção na CBF para obrigar o Grêmio a escalar um time como deve de ser. O Grêmio disse na altura que ia colocar os melhores em campo.
Por isso, só viajou com 4 titulares para o Rio.

Antes do Flamengo - Grêmio IV

O Grêmio passou a ser um time que não é levado a sério no país inteiro. Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, sofre com a conduta anti-desportiva do Grêmio, que coloca o São Paulo sem chances de ser campeão:
"É uma pena. Cada um gere sua casa da forma que acha melhor, acho que isso não deveria mais caber no futebol."

Antes do Flamengo - Grêmio III

O Grêmio vai fazendo esse papelão e acham que é bonito. Não tiveram vergonha nenhuma e até estão gostando. Isso é que me deixa mais intrigado nisso tudo, acho inominável.
Mas, por outro lado, há quem esteja ainda jogando a sério.
O Inter, o Palmeiras e o São Paulo, apesar do desrespeito do Grêmio às leis do jogo, ainda têm a hipótese matemática de levarem a taça.

Antes do Flamengo - Grêmio II

A mensagem anterior diz tudo.
Acredito mais num gol contra do Flamengo do que qualquer iniciativa gremista.

Antes do Flamengo - Grêmio

Metade do time do Grêmio que joga no jogo de hoje contra o Flamengo é estreante em jogos no Maracanã.
O Grêmio jogará apenas com quatro titulares. Nem se entende muito bem o que o time do Grêmio está fazendo no Rio.
Os torcedores do Grêmio já se sabe - estão comprando camisetas do Flamengo.
E, se houver um milagre e o Flamengo fizer um gol contra, os gremistas irão festejar o gol?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Já se estava mesmo a ver

Teria sido um dia terrível se não tivesse já aprendido tantas coisas para trás.
É inominável certas estratégias. Ficam aflitos e inventam que afinal tudo está mal feito. Uma lástima.
Já tínhamos sido avisados. Já passei por isso no passado. Por isso custa menos. Porém, tenho pena que as coisas sejam assim. Era suposto um pouco mais de respeito e abertura de mente para as coisas andarem para a frente.
Talvez não seja bem isso que se pretende, para quem, perante uma nova solução, começa por dizer que tudo não presta.
Só que, em coerência com a minha primeira frase, vou dormir tranquilinho hoje. Talvez seja sinal de vacina. E é giro detectar que o que é novo e faz sentido determina quando atacam demais, por tudo e por nada, com tanta violência. Mentem e inventam lástimas, acusando injustamente porque já não tem como se defender.
Vão ficar sozinhos.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Rumos

É uma novidade com ar de coisa velha. Estes desafios que volta e meia lembramos que podem ser feitos, todo este mar para navegar. Esta vontade de deixar o vento nos carregar. Ou de partir em outra direcção, sem saber muito se os mantimentos dão para a viagem, contando ir se apetrechando pelo caminho.
As coisas materiais batem à porta então, com estrondo. Lembram que agora tudo tem de ter mais ou menos um rumo. O banco também reforça o recado, a conta do andar também.
To be continued
Tenho de dormir: por sono e porque amanhã tenho de acordar cedinho.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Não querendo perder a fé, mas preocupado com a atitude (normal, face ao timeco que é) do Grêmio

O Grêmio vai dar férias para os seus titulares, para jogar com os reservas com o Flamengo. É verdade, acabo de ler no Clic Rbs. Entendo o apelo dos sócios que estão preocupados com a hipótese do gigante vermelho ser campeão.
Na verdade, já se sabe que o Grêmio vai entregar o jogo. Aliás, não é "entregar". A questão é que o Grêmio é um time sem qualquer qualidade e que joga o Brasileirão só para fugir da despromoção.
Além de ser mais fácil inventar que se entregou o jogo. Para o Grêmio ganhar de qualquer time fora do seu estádio, aquele a que se convencionou entre os gremistas chamar "Olímpico", é quase uma utopia. Parabéns Flamengo pelo título.

domingo, 29 de novembro de 2009

O Inter vai ser campeão na última rodada: obrigado irmãos gremistas!

A dois pontos, ainda com direito de sonhar. Vamos ser campeões! O pior é ter de torcer para o Grêmio, que tem de ganhar do Flamengo para sermos campeões. Uma vez na vida, estou torcendo para o Grêmio. Talvez a única.
Até aceito que os gremistas passem a vida dizendo que nos entregaram o título. Será um sacrifício complicado, mas acho que vale a pena. No futuro pode ser que se esqueçam.
Na verdade, faço qualquer acordo com os gremistas desde que ganhem destes perebas do Flamengo. Eles até podem vir à festa do título e ter direito a poster na sala nobre do Beira-Rio.
A tabela:
1 Flamengo 64
2 Inter 62
3 Palmeiras 62
4 São Paulo 62
Vamos ter fé na última rodada colorado! A semana passada estava mais difícil!
Vamos lá Inter!

Nota da Casa do Brasil de Lisboa à Cimeira Ibero-Americana

A CASA DO BRASIL DE LISBOA saúda a Cimeira Ibero-Americana que se realiza em Portugal.
As brasileiras e os brasileiros constituem uma grande comunidade em Portugal e na Espanha, que atinge mais de 250 mil pessoas. Vieram para dar o seu contributo imediato no plano demográfico, numa Europa que precisa de pessoas. Trouxeram a sua força de trabalho, importante para o crescimento dos países, mas também para a sustentabilidade da Segurança Social. Acrescem os outros contributos, até mais importantes: a ideia de Europa é uma ideia de encontro de povos e de culturas, de trocas e de reconhecimento de todos na prossecução do bem comum.
A CBL espera que a cimeira tenha uma palavra especial para os migrantes ibero-americanos, que cruzam o Atlântico num sentido e noutro e também dentro dos continentes europeus e sul-americano, procurando uma vida melhor. Migrantes que, muitas vezes, deslocam-se entre os países ibero-americanos, e não para outros, por terem a expectativa de encontrarem um povo irmão, que os irá acolher com todo o reconhecimento e igualdade.
Assim, a Casa do Brasil de Lisboa apela a que a Cimeira discuta a questão das migrações ibero-americanas, com muita profundidade. Consideramos pontos essenciais:
- a regularização dos imigrantes não regularizados;
- a protecção e reconhecimento de direitos dos migrantes dentro da comunidade ibero-americana, seguindo-se o bom exemplo dos países do Mercosul, que vêm ampliando estes direitos nos anos recentes, em particular direitos de circulação, residência e trabalho;
- a assinatura pelos países ibero-americanos da Convenção Internacional da ONU sobre a Protecção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e suas Famílias;
- o repúdio a políticas, legislação e atitudes xenófobas de partidos, movimentos e até de governos, que, infelizmente, têm crescido na europa, inclusive com a criminalização da condição de imigrante indocumentado, como é o caso extremo da Itália.

SOS Honduras

SOS Honduras, no Jornal do Algarve.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Palpite

A dois jogos do fim do campeonato:
São Paulo - 62
Flamengo - 61
Internacional - 59
Palmeiras - 59
Meu palpite: o Inter vai ser campeão. O rolo compressor colorado vai conquistar o Brasil.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Uma areiazinha fina, que mal se vê mas se sente

Mesmo em abstracto, mesmo não querendo ter regras, há alguma coisa que diz se algo pode ser mais, se pode ser menos, se está certo ou se está errado.
Mesmo se o caminho era para ser errante, persiste algo - não sei explicar bem. Onde se deve parar, quando se dá por encerrado, por satisfeito, o que é suficiente. Satisfação para si ou para os outros? Esta (in)compreensão pesa também. A satisfação tem de ser pessoal. A maior satisfação possível, face às circunstâncias, às possibilidades, ao que se pretendia. Se é a satisfação dos outros, daí é impossível saber quando tudo deve terminar. Aliás, nesse caso não se termina, não se completa nunca e jamais se encontra algum conforto e satisfação.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Lx - 2009 - Arte

Foi um fim-de-semana cheio de abertura de cabeça. Também por causa da ArteLisboa 2009.
Em 2006 estive na ArteLisboa 2006, como podem confirmar estas figuras: o Sábio Anónimo e a Gangue dos Plocs.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Bolsa de lazeres

Talvez seja bom quando umas vezes não dá tão certo para valorizar o que dá certo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Roda

Seja como for, dê onde der, é bom ver a roda girando de novo.
Fica-se mais vivo.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cabo

É preciso um cabo de aço muito largo e forte. É preciso que ele seja bastante flexível, para se esticar em várias ocasiões e não se partir nem ficar danificado.
É importantíssimo que este cabo de aço tenha no seu núcleo 3 fios fundamentais: um de calma, um de paz e um de tranquilidade.
Este cabo é o único que pode segurar grandes estruturas.
[cabos, montagens, estruturas]

Brasil - Portugal

Novidade da Aldeia Blogal foi o que aconteceu à "Blogaria - Linkaria", devido à minha conduta. Sim, assumo a responsabilidade e a culpa.
Cometi uma maldade: dividi os blogs entre Portugal e Brasil. Mas fiz com critério de jus solis e não direito de sangue. Por outras palavras - e talvez estas sim com um mínimo de coerência - o critério que divide os blogs portugueses e brasileiros não é o da nacionalidade do autor, mas sim o critério de onde (eu acho que) o autor está.
O motivo (tudo costuma ter um motivo) é simples mas importante. O espaço de blogs e links estava grande demais e era preciso inventar uma forma de o dividir.

Tigrala

Grupo novo - o Tigrala - no meu espaço "Músicas" (que merecia um nome mais imaginativo).
O critério é o de sempre, muito exigente, que é apetecer-me. Brincadeira, não sei bem qual é o critério geral. Não é preciso aqui critérios gerais, felizmente. Mas o critério do Tigrala é simples: é ser um projecto relacionado com o Norberto Lobo, que sempre faz coisas criativas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Águas profundas

O anterior post é uma espécie de diálogo comigo mesmo. Um balanço.
Este balanço surge porque estou relendo o livro "Em águas profundas" de David Lynch. O livro é muito criticado - acusam-no de ser superficial. Talvez seja. Acho que deve ser. Eu, no entanto, agradeço a superficialidade. Não o leria se fosse uma tese de doutoramento ou algo muito analítico, seja sobre cinema e processo criativo, seja sobre a vida de David Lynch, seja sobre a meditação trascendental (os temas do livro, em síntese).
Assim, fica-se com umas achegas e, para já, chega e sobra.

Ideias

A ideia, de facto, não chega toda de uma vez só. Vem como um lampejo e depois é um ver se te avias para não a perder e tentar chegar o mais próximo possível dela.
Podemos ir tentando chegar nela por aproximações, perguntando à ideia o que ela é, quando perdemos o rumo.
É muito interessante e difícl esse processo. Mas sim, e inacreditavelmente, isso faz algum sentido e tem alguma lógica na prática.

Apagada?

Atenção: esta mensagem já foi apagada da parede. Faz tempo, aliás.
Talvez não esteja apagada. Talvez esteja lá, com tinta por cima, esperando pacientemente para um dia voltar à tona.
E se for escrita a mesma mensagem novamente, com todas as letras? Será a mesma mensagem? Ou será uma imitação daquela mensagem?

Evolua e ignore as consequências

Via Anti-Blog de Criminologia.
"Esta é sua vida boa, até a última gota.
Não vai ficar muito melhor que isso.
Esta é sua vida, e está acabando a cada minuto que passa.
Isto não é uma palestra, muito menos um retiro de final de semana.
De onde você está agora, não é nem possível imaginar como será o fim do poço.
Somente após o desastre podemos ser ressuscitados.
Somente depois de perder tudo você estará livre para fazer qualquer coisa.
Nada é estático, tudo está evoluindo, tudo está desmoronando.
Esta é sua vida, e não vai ficar muito melhor que isso.
Esta é sua vida, e está acabando a cada minuto que passa.
Você não é um belo e ímpar floco de neve.
Você é a mesma matéria orgânica decadente que todo o resto.
Somos todos parte da mesma pilha de compostagem.
Somos a maior e mais completa escória do mundo.
Você não é sua conta bancária.
Você não é suas roupas.
Você não é o conteúdo de sua carteira.
Você não é o seu câncer intestinal.
Você não é o seu capuccino.
Você não é o carro que você dirige.
Você não é a marca das suas calças.
Você precisa desistir.
Você tem de desistir.
Você precisa se dar conta de que um dia, você vai morrer.
Enquanto você não perceber isso, você é inútil.
Eu digo: Que eu nunca esteja completo.
Eu digo: Que eu nunca esteja contente.
Eu digo: Livra-me do mobiliário sueco.
Eu digo: Livra-me da arte 'original'.
Eu digo: Livra-me de uma pele sem manchas e dentes perfeitos.
Eu digo: Você precisa desistir.
Eu digo: Evolua e ignore as consequências."
(Extraído do Clube da Luta, Direção de David Fincher)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Febre do chorinho

Qualquer dia há um grupo de chorinho para cada música. Talvez mais até. Mais grupos do que executantes.
Mas isso é bom. Chorinho vale a pena.

Presente

Ausente não.
Estou é tentando gerir forças nessa época do ano, onde se começam a apresentar todos os relatórios, todos os pedidos, tudo de tudo. Muitas cartas, a buscar umas coisas e a propor outras.
Estadias mais cirúrgicas, sim, até porque, felizmente, os computadores, no meio de tanta actividade começam a escassear. E é aí o grosso do meu trabalho.
Portanto, ausente não. Na verdade muito presente. Com projectos em curso e muita escrita.
Na verdade, presente nas fundações da casa, em baixo do soalho e por dentro das paredes. Onde devo estar neste momento. E mesmo assim não é suficiente, mas para ser suficiente é preciso mais gente, mais cabeças e mais braços.
(Muito bom escrever este pequeno balanço, que me permite compreender isso tudo)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

28

Meu novo meio de transporte é uma das 1000 experiências mais importantes do mundo (isso é um acrescento à postagem inicial e acho que justifica-se).É bom olhar para a cara dos turistas quando ele começa a chegar na Graça: ficam todos babados e com aquele sorriso estampado na face de uma criança que está indo pegar um trenzinho no parque de diversões. E eu fico morrendo de inveja: queria estar pegando o 28 como turista e não como um meio de transporte para o trabalho. Ao mesmo tempo me dou conta do privilégio de ir para o trabalho num elétrico que não sendo formalmente, é reconhecido como um roteiro turístico da cidade de Lisboa, sendo ele próprio um símbolo turístico daqui.
Mas o 28 passa pela minha casa, perto do meu trabalho voluntário e ao lado do meu trabalho. Ou seja, foi feito para mim.

Links

Nem sempre é permitido editar links aqui e às vezes isso condiciona as minhas postagens.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Escape

Uma espécie de urgência se abateu e em pouco tempo já estava dando andamento ao projecto. Mais uma forma de tentar tirar as coisas cá de dentro, ou pensar que as estou tirando.
Para início a perspectiva é muito clara. Aproveitar tudo deste olhar inocente, infantil, sem qualquer abordagem técnica que não aquelas que, de uma forma ou de outra, eu possuo em mim.
Talvez o medo das limitações, sei lá. Talvez querer aproveitar para achar que posso fazer bem ou mal - isso pouco importa - sem qualquer responsabilidade. Aproveitar uma coisa que posso fazer sem saber nada, sem grandes aconselhamentos, sem saber a fórmula, sem fórmulas, sem qualquer pretensão, sem vigilância, sem nada a provar, nem nada a apresentar e nada a imitar. Talvez se tivesse um professor já me dava algum sentido de compromisso nisso e tudo era jogado pela janela.

Uma interpretação (ou um meio) para a liberdade

Trago para aqui uma entrevista do Coppola, que não li. Trago porque quero ler logo que possa. É preciso ler sempre antes de publicar? Algumas coisas talvez não, acho que essa é segura.
Mas quero falar de outra entrevista dele, que ele deu ontem para as RTP.
Uma ideia me impressionou: ele quis fazer outros filmes, outros tipos, outros modelos. Não quis ficar aprisionado naquele padrão, reconhecido pelo mundo como de excelência. A excelência, ou o reconhecimento da mesma pelos outros, não serve para nada se a pessoa não se sente completa.
Uma parte que não aparece nessa entrevista é a que ele diz, através de outras palavras, que é feliz porque é rico e pode fazer os seus filmes com independência e autonomia.
E o brabo é que é um pouco isso mesmo. Liberdade pode ser isso. Ter dinheiro para fazer os seus próprios filmes (ou outras coisas), sem dar grandes explicações e sem seguir os padrões dos outros, sem cumprir agendas alheias à própria vontade.

domingo, 8 de novembro de 2009

Novo II

Novo é uma palavra bonita, sempre jovem, sempre cheia de muitos significados e muitas dúvidas. Os optimistas encontram no novo boas perspectivas. Os pessimistas uma oportunidade para olhar para o passado - mais seguro, independentemente se melhor ou pior.

Novo

Escrevo de uma nova plataforma de lançamento de ideias, se assim posso chamar este novo sujeito a quem afago as teclas.
Vários links novos no site: na música o Manuel Lobo; nos blogs, o "Eu sou eu e as minhas circunstâncias" e "Os tempos que correm".

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Chimarrão II

Agora, nada de mate no Museu Iberê. Vejam o último quadrado.

Chimarrão I

Na manhã porto-alegrense, o chimarrão.

Vistam-se por favor

Rodoviária de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Impulsos

Um escrito, no Museu Iberê.
Onde estão esses impulsos? Também quero.

Muitas saudades de POA


O Centro de Porto Alegre ao fundo. Nas minhas costas o Museu Iberê Camargo.
Que dias! Tão fantásticos.

Rio, que saudades

Esta também é bacana. Lembra a capa do disco do post anterior, a propósito.

Population Override

Baixei o Population Override, do Buckethead.
Muito bom, mas não abre tanto a cabeça como o Electric Tears.
Do mesmo guitarrista, com uma discografia vasta, só quero mais uma coisa: o Colma. Difícil de encontrar.

Já com saudades do Rio















É difícil escolher uma foto mais bonita do que as outras no Rio de Janeiro.
Por isso, praticamente escolhi uma ao calhas.

Meo. Posso desligar também?

Há uma coisa boa em ter o Meo.
É quando conseguimos desligar a TV e conseguimos ler, ainda que sejam coisas na internet (se bem que assim não me dê muito o efeito de relaxamento), escrever, seja em papel, seja na Aldeia, seja aqui e tocar violão (hoje não consegui fazê-lo).
Com a Meo em casa, aprendi a valorizar de novo aquele silêncio (só interrompido pela música - e também pela TV mal sintonizada) que por aqui reinava.

Um pouquinho

Às vezes dá um cansaço. Talvez seja um aprendizado.
Fala-se, fala-se, fala-se a bem. Dizem que sim. Talvez só para encher chouriços. Acabamos tendo de falar a mal.
Cansa, sinceramente. Já tive momentos de maior tranquilidade, já tive mais paz.
Bastava que as pessoas fossem só um pouquinho mais atentas ao lugar onde estão, um pouquinho interessadas. Um pouquinho de nada, aliás. No entanto, mesmo esse pouquinho é uma quimera. Simplesmente não compreendem. Culpa minha também, talvez, por não imaginar que há quem não se interesse e pronto. Se ao menos se interessassem não era mau. Não sei.
Será que acham que isso que faço é só por acaso? Que há umas pessoas incumbidas de uns assuntos porque lhes dá na telha?
Amanhã vemos. Mas era melhor não precisar dizer estas palavras, do "amanhã vemos". E o pior é que não fui eu que disse o "amanhã vemos".
Cansaço, cansaço, cansaço.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cd dos Norman

Entretanto, comprei o cd dos Norman, que é muito especial.
Soube do lançamento do cd - uma edição restrita, segundo me dizem. Pedi para reservarem para mim.
Mas, o que eu não sabia é que, numa noite também muito especial, quando eu estivesse na frente das Catacumbas - Bar Jazz, com bons amigos, bebendo jolas, o Manuel me apareceria pela frente e traria cds na bolsa. "(...) já tinha reservado um para ti".
Não sabia que ia ser assim tão bom (vim ouvindo o cd de volta para casa, já no carro) mas foi assim mesmo.

Nenê Ribeiro

Uma das coisas boas de ir ao Rio foi a viagem, em sentido literal.
Isso porque tive a sorte de viajar ao lado do Marco Antônio, que também é conhecido por Nenê Ribeiro. Na viagem, soube de coisas dele que ainda me fizeram nutrir mais admiração por ele.
E vai daí também coloquei-o nos meus links musicais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

5 esperanças

Hoje tive uma reunião muito importante: 5 caminhos para que consigamos seguir em frente.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

As águas correm

O assunto do post (não mail, como estava antes) anterior já caducou, felizmente.

Pisação de bola

Estive para aqui tentando escrever algo sobre stress e como pisaram na bola comigo hoje.
Não consegui.
Só consigo escrever que hoje deram uma bela duma nova pisada de bola comigo e na verdade (e isso é que é o pior) o assunto não era comigo. Aliás, é por isso mesmo que pisaram na bola. Talvez fosse dos nervos do jogo.
Pego na bola pisada. Não a chutarei para a bancada, porque há muito jogo pela frente e faço parte de um time no qual acredito.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Depois

E depois de toda esta luta, tudo isso que durou meses, este é o meu primeiro fim de semana, pós pressão de escrita, pós campanhas, pós II Conf, pós tantas coisas.
Felizmente tudo correu bem e agora é buscar diversão e alguma descompressão em tudo o que se conseguir.
Segunda acordarei para o trabalho de novo.

Trilhas

A coisa às vezes se complica e vemos o caminho sendo trilhado, sem estarmos bem cientes dos passos que vamos dando. Mas vamos dando e prosseguindo, sem grandes questionamentos, porque se não nem avançamos, nem chegamos a algumas conclusões muito produtivas.
"Só depois de perder você descobre que é um jogo"
Engenheiros do Hawai
No inverno fica tarde mais cedo

Confusão eleitoral

"Isso não é o seu título de eleitor, é o seu recibo de condomínio".
Estava eu na Secção de Voto, quando ouvi isso.

Contra a filosofia da Aldeia

Sim, eu sei que o enorme editorial que publiquei aqui fez o blog (por minutos) parecer o Ladrões de Bicicletas e seus posts infinitos.
Desculpem leitores, talvez não volte a acontecer.

Fazia tempo

Discussões apaixonadas.
Um regresso.

Editorial do próximo Sabiá

Em primeira mão:
A CIDADE MAIS BONITA DO MUNDO
Há poucos dias, eu estava numa das cidades mais bonitas do Mundo: o Rio de Janeiro. Aliás, agora o Rio de Janeiro é uma cidade olimpicamente bonita. Vi e senti, no tempo em que foi possível - curto - toda aquela atmosfera de alegria e orgulho, pelo Rio ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. E, como todos nós brasileiros sabemos, o Rio (e várias outras cidades do Brasil) acolherá a Copa do Mundo de 2014, onde seremos campeões. É muita satisfação junta.
Foi um conjunto de sensações bastante diferentes, em vários aspectos. Confesso para vocês que também passei por um pouco de preocupação, no último dia da minha estadia, com a violência que se iniciou por causa da guerra do tráfico de droga, onde mais de 30 pessoas já morreram. A violência às vezes surge com força na vida dos brasileiros, apesar de termos um país tão bonito, tão cheio de recursos, tão cheio de vida. Há muito a fazer no combate às desigualdades por lá.
Porém, eu não fui ao Rio para conhecer a cidade e para passear – adoraria, mas não tive quase tempo para isso. Fui ao Rio com a que considero uma enorme e prestigiante responsabilidade: ir dar voz às brasileiras e brasileiros em Portugal perante o Estado brasileiro, na II Conferência “Brasileiros no Mundo”. E fui escolhido para isso porque faço parte de uma associação que tem um rumo de grande coerência no trabalho que faz: a Casa do Brasil de Lisboa.
Creio que consegui, no conjunto das duas conferências que participei, no ano passado e no presente ano, fazer a nossa voz chegar ao Governo Brasileiro. Sinceramente acredito e sugiro que todos leiam os documentos que apresentamos em ambas as conferências, vejam nossas intervenções na plenária, leiam os balanços que fizemos. Isso está tudo disponível na internet, nos sites que citamos na matéria sobre o Encontro, neste Sabiá*. Solicitem ajuda à nossa associação caso não encontrem algum destes elementos.
Mas todo este trabalho é fruto de uma caminhada que não é de agora (tem quase 18 anos) e que não é de uma pessoa, tão pouco de 5 ou 6 apenas (a Casa do Brasil tem mais de 4000 sócios inscritos).
“Este trabalho” é aliás uma expressão que se concretiza em muitas outras coisas, como nos avanços que surgiram na Lei da Nacionalidade portuguesa, como se pode ler neste Sabiá, e que apareceram devido a um esforço continuado de muitos anos, de diversas associações que lutam pelos direitos dos imigrantes que residem em Portugal, luta onde a Casa do Brasil sempre esteve nas posições mais adiantadas.
No entanto, toda esta caminhada, sólida e coerente, não termina aqui. Há ainda muito o que fazer, há ainda muitas injustiças que têm de terminar, muitas coisas que estão erradas e que têm de ser corrigidas, muitas pessoas que precisam de ajuda.
É por isso que a cada intervenção que faço, a cada comunicação que assino, a cada passo que dou, sublinho a importância de estarmos juntos numa associação que tem os créditos consolidados da Casa do Brasil de Lisboa.
E é por acreditar no movimento associativo, na força que temos quando estamos juntos e por valorizar muito o esforço coletivo, é que em vários editoriais do Jornal Sabiá – um jornal que só existe pelo esforço e trabalho voluntário e pós-laboral de um conjunto de pessoas – acabo com a mensagem que possibilita que a Casa do Brasil seja a mais antiga e mais participada associação de brasileiros em Portugal:
Junte-se a nós, participe neste projeto associativo que existe para ajudar as brasileiras e os brasileiros em Portugal!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bombando

Pronto isso já está a bombar, bem depressa. Já tenho montes de coisas novas para fazer.

Reivindica e terás

Entretanto, como se percebe dos últimos posts, passou a ser possível fazer links.
Será que há aqui uma mão oculta?

TICTACTICTAC

Não tirei foto disso, mas devia ter tirado. Na praia de Copacabana tinha um placar que explicava o TICTACTICTAC.org.
Só quando cheguei a Portugal abri o site.

A devida vénia

Um papel quadriculado de um lado e pautado do outro, A5, parcialmente rasgado, foi meu companheiro inseparável de Rio, em substituição do meu habitual bloco de notas que guarda várias coisas que vou pensando, como uma máquina pensamentográfica.
O bloco foi, mas fiquei com medo de perdê-lo. Tinha tanta coisa para fazer tão depressa.
Uma dúzia de coisas gravei no tal papel. Dezenas de fotos foram guardadas na máquina fotográfica.

Tudo pelo social

Nesta viagem ao Brasil não fui a Porto Alegre. Se fosse, não falharia, numa noite que fosse tomar umas cervejas na João Alfredo, o "Tudo Pelo Social", que tem comida boa e barata.
E para companhia para dividir tanta comida a baixíssimo preço levaria quem me apresentou o restaurante: o FRW.

Nada de links

Este computador se recusa a me permitir fazer links na postagem.
Estarei fazendo algo errado?

Complexo de Favelas da Maré

Fiquei impressionado. Ia de Copacabana para o Aeroporto. Nunca tinha visto tanta precariedade junta. Coitadas das pessoas. Em que mundo vivo eu?
Fiquei também impressionado com o nome, metendo "Complexo" junto. De facto, aquilo é um complexo, é enorme. Por outro lado, é bom saber que é um complexo, porque talvez não haja nada maior por ali.
Empunhei a máquina fotográfica e a guardei, sem tirar fotos. Não é justo tirar fotos de um lugar onde ninguém vive porque quer.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Diferenças

"Há duas cidades aqui. A outra começa do outro lado deste morro."
Taxista no Rio de Janeiro

Olhando os mesmos posters na parede

Entretanto, estou aqui de novo.
Desde Julho estava longe.
[ao lado da mesma porta, perto da mesma janela]

Talvez menos, talvez mais

Meto-me sempre nisso: tratar de 35 assuntos ao mesmo tempo.
Quando aprendo?

Conf Rio

As mudanças tem de ser pleiteadas e procuradas, mesmo quando parece impossível.
E cada muro tem um ponto onde dá para tentar fazê-lo ceder.

Equilibrismo

O equilibrista era bom, sempre fazia bons números. Ninguém duvidava da sua qualidade e de que chegava de uma ponta à outra, fazendo várias coisas pelo meio.
Mas um dia aconteceu. E não, ele não caiu sozinho.
Romperam foi a corda onde ele estava.

Julho de 83

Tenho de confessar que gosto muito da música "Julho de 83", do Nenhum de Nós.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Bucket

No Dia Mundial da Música consegui ir a FNAC buscar o Electric Tears, de Buckethead, que encomendei.
Depois escrevo mais. Agora estou entrando no show do post anterior.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dia mundial da música

Na Fonoteca Municipal de Lisboa, no Dia Mundial da Música - 1 Outubro às 21H30, vai tocar o projecto How Comes The Constellations Shine.
Acho que é uma boa dica, tanto o link do MySpace do projecto como o concerto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Welcome

Não vi o Welcome em Porto Alegre (sim, já estava lá em Julho). Acabei vendo em Lisboa, em ante-estreia. Super filme. O realizador, presente, nos disse que não queria fazer um filme político. O filme é político. Se quase nada na vida é apolítico, dizer que este filme não é político me faz perguntar o que é político para o realizador.
Quanto ao filme: excelente retrato, triste mas muito realista, da imigração. Inclusive se passa em Calais, um dos locais onde os imigrantes de forma mais emblemática sofrem na Europa, tentando cruzar a fronteira para a Inglaterra.
Ontem, Sarkozy mandou destruir o acampamento de imigrantes não regularizados em Calais. Podia ser um refúgio enquanto eles aguardavam para tentar vencer a fronteira. Mas eram as suas casas.
E o que eles querem ir fazer de tão mau à Inglaterra, perguntam vocês?
Pasmem. O delito é procurar trabalho e uma vida mais digna. O delito é abandonar países onde há fome, há guerra. O delito é sonhar. Atenção que delito pode estar sendo utilizado em sentido não técnico. Mas também nem tudo é técnica. Chame o que se chamar, as coisas doem igual na pele de quem sofre uma panóplia enorme de discriminações, sanções jurídicas e administrativas apenas por não ter os documentos correctos para ter o direito a circular.
Isso não é muito esquisito?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Chegar em casa de pés descalços

A verdade é que não é nada fácil chegar em casa, olhar para as minhas companheiras, e dizer-lhes: "Eh pá, hoje não vai dar, os vizinhos iam ficar furiosos com o barulho".

Aqui está um post que podia ser meu

O post é de uma colega de trabalho e de formação que também está fazendo outras coisas.
Diz muito do que sinto, em particular o "apesar de tudo e de ser cansativo" (...) "é como me sabe bem estar at the moment".
Já me questionaram sobre o porque disso, desta adaptação. Porque sou formado em x e estou fazendo y? Pois é. Talvez por isso a sensação ainda seja melhor, de um descanso grande do trabalho mental (o primeiro, tirando as férias?), apesar de haver muito mais trabalho corporal.
Conhecendo os nervos nos últimos dias, devo dizer que nenhum foi superior ou aproximou-se de alguma das ansiedades que passo em qualquer actividade que exerça em minha profissão, durante todo o restante ano.
Por outro lado, estas temporárias solicitações, esta ajuda que se dá, este somar de muitas pessoas, face à mais reduzida ajuda que estaria dando no meu normal posto de trabalho (eu e outros, diga-se) e que tem um movimento irrisório neste período em especial, pode fazer a diferença.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Talvez um contentamento

Aqui deste lado o tempo passa mais depressa.
Perco completamente a noção do tempo a passar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Ordens

Com este Sol e a necessidade de trabalhar, tive de dar uma ordem de prioridades.
Cronologicamente, dei prioridade ao Sol - ele vai sempre embora ao início da noite, ou quando chove. Assim, permiti-me 60 minutos com o astro-rei no miradouro da Graça, olhando para o Castelo São Jorge e todo o resto, acompanhado com um belo café expresso, algumas frases no bloco de notas e leituras do "40 escritos", de Arnaldo Antunes (em breve falaremos sobre isso).
Agora, volto ao trabalho, por pelo menos 120 minutos, com muita música tocando em volta. Se tiver bem adiantado ao fim deste tempo, talvez me conceda uma ida ao cinema.

Coisas que vou ouvindo, parte IV

Na cabine telefónica, em pleno Largo da Graça (em Lisboa): "Se eu não estivesse em Viseu, ajudava-te com isso."

sábado, 22 de agosto de 2009

Trabalhar para esquecer

Chega-se no fim de semana e fica-se sem os dias de muito trabalho, que ajudam a esquecer este mar de saudade, não navegável, que de repente se colocou debaixo de minha embarcação.
E o pior é que não há mapa nem bússola que resolva isso.

Desumanidades do mundo real

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aumento do desemprego

Os portugueses emigrantes ou não, brasileiros e outros imigrantes em Portugal estão sofrendo todos do mesmo mal.

Coisas boas de se escrever

Vinho, música, violão, bons amigos.
Tudo com um muito a completar. E todos juntos em minha casa.
Fazia tempo que não cantava várias músicas de seguida também, apesar de ter desistido a meio de umas 3, porque a voz em tempo de tosse ficava complicada.
Maravilha de noite, com direito a ouvir (como música de fundo) vários cds bons, entre os quais:
Zeca Baleiro - Líricas; Herbert Vianna - Santorini Blues; Herbert Vianna - O som do sim; Lenine - Na pressão; Juan Esteban Quacci; Caetano Veloso - Aquele das músicas em castelhano.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Visão

As guitarras voltaram para a sala.
Não tem jeito. Pode ser mais funcional no quarto, mas eu gosto de ficar olhando para elas.
Pena é que elas não possam tocar sozinhas enquanto estou jantando ou almoçando.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Já na Graça

Tenho a certeza de que a quantidade de postagens deixará de ser tão grande, agora que regresso de férias. Mais do que isso, agora que tenho de me jogar (aliás e felizmente, com gosto) nestas tarefas únicas (apesar de terem uma certa periodicidade) e fundamentais do calendário democrático.
No entanto, não podia deixar de escrever de forma sintética (o cansaço não me permite muito, estou "de directa", pois praticamente não dormi no avião) nestes minutinhos aqui no cyber do Largo da Graça, o quanto estou contente e como sinto aquela satisfação que tudo consegue atropelar e que tudo completa, lembrando das minhas férias em Porto Alegre.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sarau Elétrico

Planejei, há dias um post sobre o Sarau Elétrico do Rei, que seria um link para a página do Sarau Elétrico do Rei (sim, aquele ali, que está há 23 palavras deste ponto final). Experimentem contar, eu contei e contei junto o 23.
Fiz bem em não ser apressado.
Hoje, além daquela frase ali de cima, que não deve ser muito diferente do que seria o post que não nasceu, introduzi na minha blogaria e linkaria o site do Sarau e os blogs de 3 membros. Não achei o de um deles em lugar nenhum. Se alguém tiver me passe por favor.
Além de tudo, escrevi esta frase que estou escrevendo agora e você está lendo neste momento, dizendo que fui a outro Sarau este ano, o Sarau dos Ricos.
E o que é o Sarau Elétrico? É isso aqui, que deixei para o fim do post, para aqueles resistentes que aguentaram ler todas estas linhas.
Já tinha escrito duas linhas sobre ele no ano passado nestas minhas notas sobre POA. O ano passado vi o Sarau Bagaceiro.

Encontro

Quando digo encontro na postagem anterior é muito mais do que se encontrar com outras pessoas. É também aquele encontro interior - às vezes o mais difícil.

Ainda sobre Les Paul

Imagina só o que é ver a tua invenção espalhada em todo o mundo e na mão de um monte de músicos bons, fazendo som, se encontrando e se realizando, fazendo os outros se encontrarem e se divertirem.
Deve ser o verdadeiro motivo para se conseguir viver quase 100 anos.

As Les Paul são imortais

Les Paul morreu. Não sabia que estava vivo.
Porém, é legítimo pensar que as guitarras Les Paul, com o seu desenho fantástico, um ícone de eclética, de beleza, de música, de rock, tivessem sido inventadas em algum ritual transcendente, que ultrapassasse a compreensão humana.
Mas não. Houve mesmo um Les Paul que as pensou, projectou e fabricou. Acho que no passado, logo que comprei a minha queridinha Epi Les Paul, li sobre a história. Corpo sólido, novidade, é o que guardei em meu cérebro. Inclusive está aqui nesta outra reportagem (que encontrei no Google, com as palavras chave mencionadas): "(...) Mas Paul será provavelmente melhor lembrado pela Gibson Les Paul, uma variação da guitarra de corpo sólido (...)".
O Slash lembrou que a lenda da guitarra era uma pessoa "vibrante e cheia de energia positiva". Não podia ser diferente o inventor de uma Les Paul.
Acrescento também a boa reportagem do Público.

Aforismos de Nietzsche

Ontem me disseram coisas acerca dos aforismos de Nietzsche. Desconhecia o conceito teórico de aforismo e sabia menos ainda (menos do que o desconhecimento? É possível?) da importância de Nietzsche para o assunto.
Fui olhar no Google e cheguei a várias páginas. Apesar de haver tanta coisa para ler (que não li em detalhe) escolhi esta (que também ainda não li em detalhe).
Nietzsche era um cara legal, acrescento eu, mas só para estragar a conversa e introduzir aqui um comentário impertinente que, no entanto (e mil vezes felizmente), seria considerado válido no jantar de ontem.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Imigrantes explorados em Beja*

Há imensas lutas a vencer e umas que são principais: a luta da igualdade, a luta das condições de trabalho, a luta contra a escravatura e contra a precariedade.
E a precariedade, o desrespeito completo, a discriminação e a xenofobia às vezes estão mesmo ao nosso lado.
Ver também aqui a reacção da Igreja.
*De facto, "explorados" é pouco. Escravizados e humilhados seria mais apropriado.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

IRS

Só hoje, e em cerca de 30 minutos, fiz o meu irs.
É uma vergonha, desde Abril (será tão longe?) com uma coisa que era só sentar e tratar. Mas nem tempo para isso tinha. Incrível. Espero não repetir para o ano a façanha (conseguindo dizer isso com palavras positivas).
Ver aqui e aqui também referências a isso.

Coisas que vou ouvindo, parte III*

Ontem de madrugada, na Rádio (não sei se Itapema ou Gaúcha), estavam fazendo um balanço sobre as condições das Rodoviárias do Estado.
Depois de dizer super bem de uma, um ouvinte foi perguntado se também utilizava outras.
A radialista falou da Estação de um determinado lugar, que não reproduzo o nome por não me lembrar ao certo onde era.
Daí o ouvinte veio com uma pérola riograndense, que sintetiza tudo:
"A de (...)? Bah tchê, Deus o livre".
*Tive que destorcer um pouco o título. Se virem bem antes havia a série "coisas que ouvi hoje".

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Passear

Apesar da imensa vontade de passar mais horas aqui, escrevendo, a chuva desapareceu de vez, o tempo aqueceu, e o que existe de melhor para fazer é passear em Porto Alegre.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Blogs, blogagens, salas de aula, ideias

Fiz este comentário no post "antiblog e o caderno (...)", publicado no Antiblog de Criminologia. Publico porque é uma espécie de balanço, nada exaustivo.
Logo que descobri os blogs fiquei super interessado.
Achei o conceito extraordinário. Um jornal (ou o que nós quisermos) onde passamos a ser os editores de um dia para o outro. Hoje, então, com tudo o que dá para fazer, é melhor ainda.
Lembro que no início, preocupava-me imenso com o que podia ou não escrever, se estava bem escrito ou não, se o que estava dizendo era muito coerente ou não.
Enfim, felizmente, águas passadas. Tudo se foi moldando pelo melhor.
O blog ensinou-me a discutir mais as minhas ideias e a meter cá para fora coisas que tenho vontade de escrever, sem grandes medos de julgamentos, pois as ideias podem ser mudadas se nós mudamos também.
Invasivo, talvez, depende. Um blog é tanto mais invasivo quanto nós queiramos que seja. Há quem faça deles um diário online. Há quem não permita comentários, por exemplo. Tenho um amigo que tem um assim (ver Passos Perdidos, nos meus links), e sinto falta de lhe dizer o quanto gosto do que ele escreve - escrevo-lhe mails em substituição.
Achei boa aquela ideia de "sala de aula", de que falas.
Mais 3 coisas só (ando com esta mania de terminar posts e comments assim):
1) Parabéns pelo excelente blog;
2) Parabéns pelo excelente post;
3) Obrigado pela oportunidade que tive de escrever um post num comment (este vai já para o meu blog).
Enfim, fico por aqui, como sabes estou em férias, e tenho de passear. Se bem que a oportunidade de ter um tema de escrita vale muitos passeios.

Restauração da monarquia, pelos Darth Vaders!

Um gajo está 3 semanas fora e acontecem uma infinidade de coisas em Lisboa.
Hoje foi restaurada a monarquia em Portugal pelos Darth Vaders do 31 da Armada. Nossa, parece mentira, escrito assim. Vejam também a notícia no Público. O vídeo é muito bom.
É incrível, subiram de escadote a varanda da Câmara Municipal de Lisboa e meteram lá a bandeira monárquica!
Portugal é um país pacífico mesmo. A Praça do Município estava vazia e sem polícias.

sábado, 8 de agosto de 2009

Museu Iberê

Visitar o Museu Iberê Camargo vale muito a pena. Para quem está em Porto Alegre ou Rio Grande do Sul é obrigatório. Para quem não está, nem tem perspectivas de ir, sugiro que façam o passeio virtual que está no site.
O Museu fica à beira do Guaíba, e tem uma vista linda do Centro de Porto Alegre. E, claro, o pôr do Sol mais fantástico do planeta vem de brinde. Tirei fotos.
O edifício do Siza, por dentro e por fora, é fabuloso. Tem janelas muito assertivas, que lembram (na verdade, em minha opinião, são) quadros. Tudo nele flui e entende-se rapidamente que ele foi mesmo feito para aquilo a que se destina, que é albergar exposições.
E claro, o mais importante, mas que fica ainda mais bonito por estar em todo este contexto acima referido: os quadros de Iberê. Para uma pessoa que pouco conhece do Iberê, ficam 3 impressões, talvez de carácter naif, e uma delas talvez errada. Mas são impressões de um leigo. Um leigo pode opinar, desde que dê o braço a torcer se alguém apto o corrigir:
- Que bom o Iberê ter feito tantos auto-retratos (pareceu mau "ter-se retratado", por isso apaguei) em momentos diferentes e com diversos estilos. É tão interessante ver o desenvolvimento das ideias, recursos e do próprio;
- Muito bom o vídeo que mostra ele pintando, numa espécie de, ou mesmo "em", transe;
- Iberê vivia uma grande liberdade de criação, não se limitou a um estilo, a um recurso.
Fiquei com a ideia que Iberê não ligava para as escolas. As conhecia, mas as ultrapassava e não se deixava limitar pelo que já lhe era oferecido. Nem insistia apenas num caminho. Gosto de gente assim.
A foto tirei do site http://www.arteparatodos.art.br/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Coisas que ouvi hoje, parte II

"Olha a Gripe A! 5 Reais!"
No Centro de Porto Alegre, a chuva repentinamente abundante, abundantemente repentina e também abundante e repentina, espoletou a oportunidade de vender guarda chuvas.
O homem repetia o "Olha a Gripe A! 5 Reais!", num misto de oportunismo puro, demagogia barata, luta pela sobrevivência e humor.
O meu sorriso mais autêntico brotou dos lábios. Aqueles bons de rir, não se sabe bem porque motivo. Daí o amigo, ali na Otávio Rocha, frente à venda de flores, veio perguntar se eu queria comprar um guarda chuva.
Ver como era em Julho de 2008, aqui.

Coisas que ouvi hoje, parte I

Na Lan House I-Pop, falou Paulão:
"(...) Mas tenho duas das quais sou fiel. Bah tchê dá muito trabalho, tenho de me desdobrar. Porém, estas eu respeito e estou sempre perto."

Prevenção

"O álcool previne a gripe A."
Informação muito importante e para seguir com rigor.
Mas é só para usar nas mãos, não para digerir e menos ainda dirigir.

Blogaria e Linkaria nova

Festejando as 25000 entradas, copiei a excelente ideia do Anti Blog de Criminologia e transformei a minha lista de links em algo mais dinâmico. Aparece o nome do blog ou site e mais o nome do seu último "poste" ou "poust" como me ensinaram a pronunciar outro dia.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Trazer

Trazer. Tão importante trazer. Tão importante o que nos trazem.
Pode-se tratar por si próprio de muitas coisas. Pode-se ir à procura. Pode-se colher o que se planta ou ir à procura do que nos interessa, se quisermos.
Mas há o trazer, ninguém é auto-suficiente. Há também o levar - que ficará, se me apetecer escrever, para outra oportunidade.
E, se eu estou buscando só o que é de bom, só aceito que me tragam o melhor, coisas positivas, coisas para fazer. Muito saber fazer, mas muito fazer. Chega de análises - conheço algumas realidades como ninguém.
Agora é mais simples, com o tempo que se passou. O que trazem? Interessa? É para o bem? É mais do mesmo? É para entrar no time, ou só ficar falando?
Outro rascunho (que agora já não é) de 23 de Fevereiro de 2009.

Compromisso

Milhares de compromissos, escreveu ele no seu bloco de notas.
Porém, isso era só uma ilusão. Ele não tinha milhares de compromissos, mas tão-só e apenas um, consigo próprio.
Nem sempre ele tinha esta consciência.
Encontrei este rascunho de 30 de Julho de 2009. Dei uma mexida e acrescentei uma frase. Qual?

sábado, 1 de agosto de 2009

Remake da reformulação

Pelo que vi do post dos "Anjos e Demónios" e do último CD dos Dream Theater, faço as duas críticas da mesma forma, por serem uma reformulação ou um re-make de coisas antigas.
Tenho de fazer uma reflexão e começar a criticar as coisas de outras formas, se não vou ter de fazer um post criticando as minhas opiniões por serem um re-make, um copy-paste, um copiar-colar, um "control c - control v" das anteriores.

Mais anjos e harrys e vitórias

Sobre "Anjos e Demónios" já tinha escrito minha opinião ou sentimento ou qualquer coisa do género aqui.
Harry e Vitória, gostei, ainda que a história fosse diferente da que relatei no post anterior.
Duas frases: bonito o filme da Vitória. Sempre mais fraco que o livro (como sempre) o filme de Harry.

A jovem, o magicozinho e o Tom Hanks

A Jovem Vitória convidou o Harry Potter e o Princípe Misterioso para uma saída. Acabaram no meio dos Anjos e Demónios, ao descobrirem que nada têm a ver um com o outro, a não ser o sotaque britânico.
Diga-se que foi difícil Potter ressuscitar com a sua magia a Vitória. Não pela dificuldade da magia em si, mas porque ninguém está para aturar o filme "Anjos e Demónios", a não ser o Tom Hanks, provavelmente por motivos contratuais.
Ah, falta a explicação sobre o porque destas personagens: são os 3 últimos filmes que vi.

Nuvens negras, sem muita chuva

O novo álbum dos Dream Theater, Black Clouds & Silver Linings, resume-se a pouco, em minha opinião.
É um pouco de tudo da anterior discografia, com nada de novo. Algumas das músicas são boas, atenção, mas não são mais do que novas reformulações de um produto anterior.
Não sei como escrevi isso, parece uma heresia, mas o CD não está muito bom mesmo. Talvez para quem não os conhece seja fantástico. O problema, fique claro, não é aquele saudosismo do tipo "antes é que era" e "no meu tempo". É o contrário. Eu queria, e continuo querendo, coisas novas e coisas boas. Como preciso!, aliás!
Gostei de uma coisa: o cd 3, apenas com os instrumentais das músicas, mas foi porque adquiri a versão limitada.

Um post quase completamente inoportuno

Agora só faltava mesmo vir com um post sobre número de entradas no blog e teria uma chuva de comentários maldosos aqui.

Um post que descambou de novo

Acreditam que não havia antes nenhum post com o marcador "arte"?
Que esquisito.

Um post melhorzinho

O museu Iberê Camargo é que não posso faltar desta vez.
O tal que é prédio do Siza e, evidentemente, tem coisas do Iberê.
Neste pretendo ir, com ou sem pontos. Já o ano passado deixei passar.

Um post muito pertinente este

E eu que não sabia que havia Fnac em Porto Alegre.
Há no Barra Shopping, o tal que é grande e eu não conheço.
Valerá o cartão Fnac de Portugal? Os pontos acumulam aqui também?
Nunca vou saber, porque não pretendo ir ao Barra Shopping.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tornados

E este é o refrão - fortíssimo - da música Tornados, também dos Mão Morta:
São ventos de outra era
Que me sopram na memória
Tornados de quimera
Que ficaram na história
São beijos pueris
De traições anunciadas
São fúrias febris
Dementes, desesperadas
p.s. Ótima surpresa também este site dos Mão Morta.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Dá-me mais deste vinho bem forte

Especial esta música e esta letra, com o pessimista e o otimista. Dos Mão Morta, álbum "Nus".
O ano passado ela já veio no meu MP3. Este ano estamos aqui de novo, os 2. Seríamos os 3 iguais, não fosse o outro MP3 ter sido levado por mãos alheias e não identificadas.
GNOMA
[Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro]
Dá-me mais quero mais
Desse vinho bem forte
Acre sol estival
De uma vida em desnorte
Já perdi o que tinha
A família a consorte
Para ser mero pó
Falta só vir a morte a morte
Tem calma irmão
Que a morte está aí para todos nós
E à parte as mães
Ninguém pode afirmar de viva voz
Que deixa cá algo
Quando a vida nos solta enfim os nós
Serve então mais um copo
Uma noite a beber
Não fará mal pior
E dará p’ra esquecer
O vazio que me ataca
Esta dor de viver
A feroz solidão
Que me faz q’rer morrer morrer
Tem calma irmão
Que a morte não precisa do teu sim
É coisa certa
Mais vale fazer da vida um festim
Canta antes dança
Que a vida não te surja mais ruim
Cantar eu?
Dançar dizes tu...
Serve então mais um copo para ajudar
Tem calma irmão
Que a morte não precisa ser assim
Canta e vais ver
Que a vida não te larga mais por fim

Por ser tão bom

Democratizo meu gosto por Craig D'Andrea, com uns links.
É simplesmente maravilhoso. Descobri na Last Fm e não tenho qualquer disco. Normalmente ele é meu companheiro de trabalho, nalgum texto difícil de fazer.
Escrevendo este post tive uma surpresa boa: ele tem montes de coisas no Youtube, onde se vê ele tocando. O que acaba por ser importante para ver que ele faz mesmo tudo sozinho, se bem que não é isso que está em causa - as músicas de Craig, pelo menos para mim, não parecem puras manifestações de técnica: são mesmo muito bonitas.
Bom, mas o verdadeiramente importante é isso aqui:
Canada Sad (que é a mais fantástica, em minha opinião);
And then you moved to Jersey (que é carregada de sentimento);

Regularização de imigrantes no Brasil

Uma postagem atrasada, mas muito importante, ainda que eu apenas coloque o link, é a da regularização de imigrantes em situação de não regularidade documental no Brasil.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Schumacher de regresso à F1

A Ferrari conseguiu contratar o piloto com maior número de campeonatos (cortei: o melhor piloto de todos os tempos) para substituir o Filipe Massa.
Schumacher volta à F1 e o comentário que me dá vontade de fazer é que mais uma vez o carro de Rubinho ajuda o Schumie.

Novo blog na Linkaria

Meses depois, coloco um novo blog na minha "Linkaria": Pensamento Criminológico.
Vale a pena, sobretudo para os criminalistas e afins.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Saudades de algo assim

A chatice que é não ter uma daquelas leituras que te puxam para dentro e não te deixam viver muito bem sem parar para ler.
Um livro apaixonante, isso que queria dizer.
São poucos. Acho que o último que me fez isso foi "O Jogador" de Dostoiewski. Ou talvez não tenha sido o último, mas foi marcante.

Follow up

O editorial do Sabiá está quase feito. O mail está acabado e enviado. O projecto fiz a minha parte e encaminhei.
Falta o IRS e o artigo.
As saudades estão sendo saradas.
E o café da Confeitaria Princesa é muito bom.
O frio, este, está espalhado.

Encontro de Barcelona na TV

O III Encontro de Brasileiras e Brasileiros na Europa, em Barcelona, no Jornal Hoje.

sábado, 25 de julho de 2009

4 e vou para a outra dimensão

4 coisas para fazer, segunda, para rapidamente gozar melhor as férias:
IRS, artigo, mail, projecto.

Frio de rachar

Boas temperaturas para ficar bem perto da família e amigos. Só falta uma lareira. Vou verificar.
Frio record no Rio Grande do Sul, conforme o Clic RBS.
Porto Alegre: -1ºC
Santa Maria: -2°C
Santa Rosa: -4,3°C
Alegrete: -2,8°C
Bagé: -1,2°C
Erechim: -2,8ºC
São José dos Ausentes: -5°C
São Borja: 0,4°C
Vacaria: -6,3ºC
Jaguarão: 0,2°C
Camaqua: -1,7°C
Passo Fundo: -3,2°C
Lagoa Vermelha: -3,3°C
Cruz Alta: -1,4°C
Soledade: -2,3ºC
Palmeira das Missoes: -0,9°C
Livramento: -0,5C
Rio Grande: 1,8°C
Tramandaí: 1°C

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Menos alerta(s)

Entretanto, meus alertas de notícias do google "ensino superior", "estudantes" e "educação" acabam de ser cancelados por minha vontade.
Motivo: férias.

Recife

Um post do Recife, na saga da espera do avião, às 3.20 da manhã do Brasil, 7.20 em Portugal.
Mas que bom é estar aqui.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Filmes

(...) na verdade tudo (ou quase tudo) acaba se resolvendo com mais facilidade do que os filmes que eu faço (...)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tocar tudo antes das 22h00

Paz e prazer ímpares foi o que senti ontem à noite, antes das 22h00, nas minhas novas sessões musicais exploradas até ao último minuto, subordinadas à urgência: Tocar até cansar antes que dê a badalada das 22h00. Quando correm bem duram mais de duas horas. Uma maravilha. A luz vai terminando, devagarinho, até que a única luz é a do mostrador da aparelhagem.
Entretanto, são nestes momentos que valorizo a inexistência da internet dentro de minha casa (assim, tinha trabalhos que tecnicamente só podiam ser enviados de manhã e, por outro lado, não tenho uma janela de stress - email - aberta dentro de minha sala) e a ausência da TV (que me induz a ver todos os telejornais ou ver filmes).
Na verdade, há alturas em que as únicas coisas que posso fazer em casa para me divertir em casa são a leitura, a escrita e a guitarra. Perfeito.

Guitar Hero


Não contei ainda para ninguém, mas eu tenho um guitar hero.

A minha guitarra não é uma "controller" mas sim uma Epiphone Les Paul.
A minha Playstation é a minha aparelhagem. E tenho várias colecções de jogos, na minha estante de cd's.
Agora mais a sério, fiquei babando quando vi o jogo na FNAC, mas só nos primeiros minutos. Depois, me deu uns nervos, porque ao invés de estarem tocando um arremedo grosseiro de guitarra, à frente da TV, a rapaziada poderia estar aprendendo a tocar guitarra.
Para mim, pessoalmente, acho que é mais fácil tocar a minha Epiphone do que aquele joystick em forma de guitarra e, certamente, o meu prazer é infinitamente maior.
Estarei ficando conservador? Não!! É que não faz sentido! Mas sim, devo estar mesmo conservador quanto a esse assunto. O argumento que usei pode ser usado para muitos jogos, tirando os bélicos, onde é indiscutível que é melhor que as pessoas joguem no computador.
Mas há um lado de esperança: que a malta que pegue naquilo e não toque ainda um instumento, passe a ter curiosidade e comece a tocar um a sério ou se interesse mais por música.
Outra concessão: entre os jogos de vídeo para jogar, este é certamente o mais giro. Podia ter uma evolução, em que uma guitarra a sério é "plugada" (existe esta palavra em português de Portugal?) na Playstation.