segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CH e CBL

Logo que entrei na CBL, pouco antes de "fechar" a "legalização" pela entrada em vigor do DL 34/2003, o CH me chamou (eu recém chegado na cbl) e fomos nós os dois para a Costa de Caparica ajudar dezenas de pessoas a ajeitarem a sua papelada para se regularizarem. Ficamos até super tarde, era fim de semana. Mal nos conhecíamos. Lembro-me muitas vezes disso. Lembro de estarmos muito preocupados, mas trocarmos umas quantas brincadeiras sobre como algumas pessoas que nem sabiam nem ler, tinham conseguido viajar tão longe. Lógico que nunca com o intuito desvalorizar, antes pelo contrário. Estas jornadas de trabalho sempre marcaram muito a relação que tenho com o CH na CBL. Fora da CBL ele tornou-se um daqueles amigos que não troco por nada. Desde aquele dia na Costa, com as nossas diferenças e ao mesmo tempo com nossas semelhanças e com um grande respeito e admiração, que acredito serem mútuas, nos encontramos centenas de vezes para trabalhar e tocar a CBL para frente. Com o CH a palavra é mesmo essa: trabalhar.
Enfim, ando elogiando para caramba o CH ultimamente, com muita sinceridade.

Começou

Sábado foi a AG eleitoral. Definiu-se a comissão eleitoral. A entrega das chapas ficou definida para 18 de Fevereiro. As eleições serão a 4 de Março.
Gosto disso do voto secreto na CBL e gosto do processo transparente. Prezo infinitamente a preocupação que a CBL sempre teve em fazer tudo certinho nos processos democráticos. Há associações onde os dirigentes não se preocupam muito com isso.
Depois da AG, a chapa que apoio (que talvez seja a única) se reuniu. Fui convidado para a Direcção. Senti-me muito prestigiado. A possibilidade de continuar ajudando a CBL, à curta distância de um oceano e de dois ecrans de computador é tentadora e é ao mesmo tempo realista. Sei que uma chapa se desgasta, sei do grande desafio que a CBL tem pela frente, que há cada vez menos activistas, de como vai ser duro para o, espero, futuro presidente (que merecia mais do que todos descanso, pelos trabalhos geniais que fez). Mas tenho a certeza de que ele é o mais apto, tenho a convicção de que temos uma excelente lista de pessoas, e tenho a honra de integrar uma lista encabeçada pelo CH.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Prazeres, proibições e hipocrisias

Lido no Anti-Blog de Criminologia do Salo.

saudades do vinil

por um lado tenho saudades da cassete e do vinil. o contacto com os procedimentos de gravação eram mais burocráticos, mais demorados... coisa boa... aquele negócio de virar o disco, rebobinar a cassete... e ouvia-se mais vezes o disco todo. não havia o repeat de uma canção ou o shuffle, ou o shuffle de 3 cds (meu deus, como gostava de fazer isso na anterior aparelhagem). enfim, prós e contras...

e veio isso tudo à minha cabeça a propósito de cure

Vivia na Lucas de Oliveira, 1853, apartamento 302. Tinha 10 anos. O Rafael era muito mais velho: tinha 13. Morava no 303. Os pais dele tinham 3 discos (de vinil, claro) dos The Cure. Lembro-me direitinho do dia em que os levei para casa e os gravei. In beetween days e close to me, claro, estavam lá
E lembro-me tão bem de acordar cedo, em domingos de manhã seguintes a festas do meu irmão, quando moravamos na casa da Avenida Bagé. Acordar cedo para ir para o som e aproveitar os discos da festa e gravar tudo o que pudesse enquanto as pessoas não os levavam de volta. Daqui veio U2, Pink Floyd (The Wall), muito Supertramp, Barão, Cazuza, Paralamas "o passo do Lui", Legião, essas coisas... Acho que isso era em 1984 ou 1985, porque em 1986 já estavamos na Lucas. Eu tinha 8 ou 9. Teve o RPM antes, claro. Mas música a sério começou com o Legião Urbana I e com o Camisa de Vênus, provavelmente os primeiros discos que comprei com economias minhas. Legião I comprei no Zaffari perto da 24 de Outubro.
A-Ha, Alphaville, under a red blood sky de U2, Peter Gabriel, isso foi tudo em São Paulo, no apê da Raquel, nos tempos dos inícios dela na Varig. Com ela vi pela primeira vez o clip de "close to me".

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

How comes


Preguei uma mentira no post anterior. How comes the constellations shine está aqui, aqui e aqui. E acho que o show que vi é o deste vídeo, em destaque neste post.

mina post-rock


Acho que já escrevi sobre isso. Mas repito, porque me apetece falar sobre coisas boas.
Esse novo universo musical "post-rock", que encontrei, faz-me um bem inacreditável. Já andei viajando pelo ambiente e new age (via lastfm), mas acho que essa nova (nova para mim, claro!) onda post-rock sempre esteve presente e até tem mais a ver comigo. Acho que foi por isso que fiquei tão entusiasmado quando ouvi Norman pela primeira vez, em 2004. Também devo ter sido dos que gostou mais do show de "how comes the constelations shine" - uns portugueses que vi na fonoteca, não sei quando e por mero acaso (não os conhecia de lado nenhum e quis ir ver o que era, sem saber nada deles). How comes já sumiu de tudo, até do myspace. Mas teve o grande mérito de me servir como porta para uma mina de sons novos, como este "you", dos "the best pessimist".

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Coisas boas

Coisas boas de chegar mais cedo a uma reunião. Poder trabalhar no computador, no meio de um ambiente frenético, ouvindo the echelon effect. Tudo fica diferente - para melhor.

e as directivas muitas vezes são más

(...) O problema (e a solução) em muitos dos assuntos relacionados com as leis de imigração é que se vamos depender das directivas nunca tentaríamos mexer em nada, porque está quase tudo em directivas. Se é um assunto importante, a minha opinião é a de que se deve discutir. (...).
Extracto de um mail que acabei de enviar.

função

Às vezes noto, tão bem, como o meu trabalho (e o de outros com a minha especialização) consiste em criar uma certa atrapalhação no que as outras pessoas, por não saberem todos os obstáculos que existem, insistem (e talvez bem) em simplificar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

a nova tecnologia: book

O vídeo é genial.

ontem

O ensaio de ontem foi muito bom. O som estava muito melhor. As guitarras estavam amplificadas com os meus Peavey e Roland pequeninos (de 50 e 20 watts), ligados por microfone à mesa. Estes amps guardam o som das guitarras dos UP dos Domingos de tarde onde as canções surgiram. Levá-los foi uma trabalheira que valeu a pena.
The sea and the rocks foi miseravelmente tocado por mim, com a única sorte de que ninguém conhece a música. É o normal. Levei 2 horas outro dia a relembrar-me dela. Tenho dois desafios: tocar bem ela (estar zen), sozinho, a abrir o concerto, e outro, que espero que menos complicado: acertar o som. Ou seja, tenho de tocar sea, pelo menos 3 vezes por dia até ao dia 11.
De resto, foi um óptimo ensaio. Amanhecer ficou cheio de cores com a amplificação nova (recheada de reverb pelo jota) e requiem ficou bem tocado.
Enfim, com a bateria de ensaios duplos que vamos fazer, mais gravação, acho que no dia 11 no Bacalhoeiros vamos estar em forma e com 50 minutos de música.

ficou assim

Understood Project (UP)
Uma banda instrumental e por vezes experimental de Lisboa, com a formação de rock clássico de duas guitarras, baixo e bateria.
Os UP nasceram em 2010, resultado do convívio dos dois guitarristas e amigos Guz (Gustavo) e Jota (João Mendes), que se encontravam para trocar umas "malhas" e uns "riffs". Com o amadurecimento do projecto e já com uma sonoridade muito própria, sentiram a necessidade de tentar ampliar as suas composições noutros formatos.
Com a entrada do baixista Tom V. (Nelson Belém aka Dj Tom Violence) e do baterista Zumbi (Humberto), amigos e cúmplices de longa data e de outros projectos, as paisagens sonoras ganharam um novo exponencial, tão grande quanto a cumplicidade dos quatro músicos.
o zumbie acertou bem a cena. ainda há uma foto tipo boys band com gajos que não sabem estar na frente de uma máquina.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

tentando entender II

Os Understood Project (UP) são uma banda instrumental e por vezes experimental de Lisboa, com a formação de rock classico de duas guitarras, baixo e bateria.
Os UP nasceram em Março de 2010, com o convívio dos dois guitarristas e amigos Gus(tavo) e o Jota (João Mendes), que se encontravam para trocar "malhas" e "riffs". Quando as canções já tinham forma e com uma sonoridade muito própria, sentiram a necessidade de tentar ampliar as suas composições noutros formatos.
Com a entrada do Baixista Tom V. (Nelson Belém aka Dj Tom Violence) e do Baterista Zumbi (Humberto), dois outros amigos e cúmplices de longa data e de outros projectos), em Setembro, as paisagem sonoras ganharam um outro exponencial, que não se chegaria lá por palavras.
4 histórias que convergem numa sonoridade despretensiosa mas intensa.
4 amigos que se juntam para tomar um copo enquanto se deixam absorver pela música.
o tv pôs ordem na minha bagunça de ideias e apresentou isso.

tentando entender

Understood Project - Ou a história de 4 instrumentistas que se juntaram com o objectivo exclusivo de passar bons momentos tocando. 4 histórias que convergem numa sonoridade despretensiosa mas intensa. 4 amigos que se juntam para tomar umas cervejas enquanto se deixam absorver pela música.
Falta aquela mais importante: 4 amigos que tentam estourar os tímpanos enquanto bebem uma cervejita. Mas não sei como isso seria recebido.

Cavaco reeleito

Ricardo Paes Mamede, no Ladrões de Bicicletas

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

novo

Desta vez a agenda de despedidas faz-se noutro lugar.
É muito diferente.

gravações no myspace

Algumas músicas de UP, gravadas com o aparelhómetro (nome levemente irónico que demos a um gravador zoom) estão disponíveis hoje no nosso myspace.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

segunda volta?

Cavaco, apesar de um avanço grande nas sondagens, entrou em patinanço e parece estar alarmado. Ao mesmo tempo, acho que o povo de esquerda começou a se preocupar a sério. Enfim, é preciso ter esperança nessas variáveis. O primeiro passo é votar em alguém que não Cavaco (não vale branco ou nulo) e forçar uma segunda volta.

Dia Alegre

- Panfletagem às 8h00 da manhã, no Cais do Sodré;
- Almoço de campanha, às 13h00, no Trindade;
- Arruada do Restaurante ao Terreiro do Paço, às 16h00;
- Comício no Coliseu dos Recreios, às 21h00.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mais músicas boas e tal (para ter títulos diferentes)

Tenho aprendido sobre ambiente, experimental e post-rock como nunca! Venham eles.

a realidade

O certo é que depois de vários momentos de romantismo e reflexão sobre Lisboa, o telemóvel toca e manda meia dúzia de pragmatismos contra a minha cabeça, que dizem, quase em uníssono: olha, aquele teu projecto faz todo o sentido.

Pura arte, sobre Lisboa














O meu eléctrico, o meu percurso, o meu bairro, um dos miradouros ao pé da minha casa (são pelo menos mais dois, com belezas diferentes), a minha Lisboa, fotografada e comentada, de forma lindíssima, por uma outra voz. Vale muito a pena ver e ler as fotos todas.
Enfim, tudo isso cria muitas saudades antecipadas de Lisboa. É tramado. Um desafio e uma resposta que vou ter no futuro próximo: como é viver sem a beleza estonteante de Lisboa ao meu redor, a olhar para mim?
É que Lisboa se faz notar, sempre. Às vezes, para não atrapalhar uma leitura, ela vem de mansinho e sussura no meu ouvido, bem baixinho: olha como sou tão bonita. E eu olho, me desconcentro da leitura, e confirmo, às vezes em voz alta, no meio dos turistas felizes do 28: tu és mesmo muito bonita.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

sextas musicais

Daycast


Gosto muito disso.

minúsculas

Agora estou com a mania de pôr os títulos dos posts com minúsculas. Algum dia vou perceber.

contagem

Entretanto, com isso tudo, iniciou-se a contagem regressiva, definitivamente. Ou progressiva?

universo

A sério que não esperava que fosse fácil, de mão beijada.
Por isso é mais fácil entender as coisas. E estar mais ou menos tranquilo, lembrando os reais motivos. Sabendo que se não for de um jeito, será de outro. E esperando que o universo se conjugue em favor, como é óbvio, porque ainda está tudo em aberto. E é bom ser franco. É a melhor coisa do mundo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

estão lá

O bom de algumas músicas instrumentais é a poupança da escrita. Só da escrita. Porque as palavras, na verdade, estão lá. Comunicação não verbal, sentimentos. Brotam sempre de forma diferente, dependendo do ouvinte. Com os escritos também é assim. O que está expresso adquire diversos sentidos, consoante o leitor.

sábado, 15 de janeiro de 2011

pólvora

a caixa pólvora dos paralamas. é linda. fiz um trabalho e disse: pagas-me com a caixa dos paralamas. como era uma pessoa muito querida me trouxe do brasil a caixa metálica cheia com os 8 cds remasterizados. faz tempo isso.
Nem me lembrava que era de 97. E comprei o Santorini Blues na época também. Essas coisas sim, conseguem dar uma noção do tempo que vai passando.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

à venda

Espero que não afecte os links musicais da Aldeia.

Onda

Gerou, sem dúvida, uma onda. E isso não é mau.
Agora é pegar a prancha de surf e tentar aproveitar ao máximo, enquanto ela dura. Sendo que nem sempre são fáceis. São imprevisíveis.

sobre burocracia

Quando um burocrata não sabe explicar, manda consultar a lei. Bom e há aqueles que sabem que estão fazendo errado ou que algo é injusto e também citam a lei. E há também os que citam um belo conceito indeterminado, na lei. De facto, ainda assim e pensando bem, é melhor estar tudo explicado na lei.

as inventonas

E a homofobia aproveita um caso judicial de uma enorme violência, que a eleva (ou a diminui) a caso completamente particular, para tentar passar a sua mensagem. Mas que no café digam barbaridades é uma coisa. O drama é quando alguns media cometem a irresponsabilidade de jogar para a frente do ventilador as generalizações que se ouvem. Não as vou repetir concretamente, não gosto de despejar mais estupidez no ar, como as anormalidades de que há tendências que se cumprem nas pessoas que se diz que são diferentes. Enfim, hoje com os homossexuais, há um tempo atrás se ouvia com os de diferentes nacionalidades (cada uma com as suas especialidades) amanhã será com outros. Para além dos media, há também aqueles se vestem de cientistas ou entendidos para defender e para propagar lixo vestido de debate intelectual.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

em frente, parte II

Próximos, não de proximidade. Próximos com o sentido de seguintes. Na verdade, os seguintes, em princípio, serão próximos.
Surgiu esta questão terminológica.

em frente

Acabo de inaugurar a fase é preciso ver com os próximos. Foi uma boa sensação. Mas é isso mesmo. Não faz sentido a tomada de algumas decisões sobre as quais não se terá qualquer responsabilidade na execução ou a grande responsabilidade da convivência com elas. É como a vida. É tremendamente mais fácil opinar sobre coisas com as quais não se tem contacto real. É muito fácil mandar uns palpites e pronto. Nesse caso não seriam palpites é certo... Por isso mais consequências teriam. Enfim, bons ou não, não discuto. É preciso ver com os próximos.

vencer a conjuntura

Os cortes do PEC afectaram também o myspace dos UP. Agora temos cerca de 25 % das músicas que tínhamos antes disponíveis. Faz sentido. Antes tínhamos imensas músicas e algumas eram repetidas (apesar de serem versões com e sem a banda completa). A redução de músicas tem a ver com compromissos com a gravadora. Ai não, com o gravador.
Uma válvula de despesismo persiste aqui.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

talvez...

Apetece-me ser mauzinho para o mva. Talvez tenha achado que o assunto estava resolvido... e agora o assunto está a passear pela ar...

itálicos, outra vez

Em relatórios nunca se esquecer de uns itálicos. Se não for preciso, inventa-se. Dão logo outro ar ao documento.

um telegrama comprido sobre os UP

O último ensaio foi muito bom. Ouviam-se todos os instrumentos, perfeitamente. Foi na sala de cima da kazoo.
Experimentamos amanhecer, várias vezes, para todos os gostos. Versões conservadoras e avacalhadas. Open melhorou, Wind ficou bem tocada como nunca, Bells está em ponto de não retorno, Flyin é canja. O Jota Sound é que está mais desorganizado... mas daqui a pouco se ajeita melhor, parece-me. Ainda é um grande turbilhão de ideias. Falou-se de forma mais concreta sobre concerto. E sábado devemos retomar trabalhos: cordas à volta da redução de Silence (e eu tenho de lembrar dos solos), da Requiem e, pelo menos, conversas sobre Watchtower. Talvez uma coisa boa de ter um traidor é o trabalho redobrado em torno de criar repertório rapidamente.
E foi isso. Ah, e esse blog foi "descoberto"!

nunca

Uma batotice nunca vem só.

Memorial day


Adorei isso. Os gajos são russos.

de certeza que sou apanhado - eu apanhei-me

Fiz batotice aqui.
Fixe.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

aquele

hoje desci ao inferno da burocracia. aquele de onde só nos livramos se tivermos, além de uma bússola, muita convicção.

Mais músicas

Freedom voyagers nas músicas. Muito bons. E o nome vem mesmo a calhar.

sem bilhete

Há dias, podia ter feito diferente. Agora estaria tudo igual. Sem preocupações com a questão gerada. Sem polémica. Sem todo um valente questionamento. Sem a ordem, em certa medida, subvertida. Parava ali, na estação da falta de sinceridade, e pronto. Não andava aquelas outras paragens sem bilhete. Era só ter juízo e pronto, assunto acabado. Ia ficar tudo arrumadinho, tudo bonitinho - tudo sem graça.

the sea and the rocks, II

música na internet. os copos de vinho, meio esvaziados, perto do rato e do teclado, reflectindo as cores, ora do youtube, ora do myspace. the sea and the rocks lá pelas tantas apareceu ali na tela, mas principalmente nas caixas de som.
- isso é bom. como encontras essas coisas?
- sento em casa, começo a tocar e a brincar com o pedal. depois misturo tudo e gravo. só às vezes dá certo. aparece uma a cada dois meses.
(...)
- ah, mas isso é teu?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

mais coisas boas

rqtn e the best pessimist figuram nas músicas, a partir de hoje.

escritas e músicas


Ganhei esse brinquedinho de Natal do grande jota.
Eu não conhecia essa maravilha. Ainda não a estudei bem, mas tem espaço para concertos, músicas de que se gosta, música própria... Não vi pautas (e é uma sorte, porque não as ia usar). É um guardador de notas (escritas, não musicais!) ou sentimentos relacionados com a música, parece-me.
Já estou cheio de vontade de usar. Dá para aproveitar e fazer um balanço musical. Agora, preciso de tempo, de um jardim com esplanada e de várias tarde de sol, para o quadro ficar perfeito.

os bons e os maus e é isso

Antes de começarmos o ensaio fiquei um pouco preocupado... Se estava com dor de cotovelo ou algo do tipo... Porque não pude resistir a uns comentários para lá de sarcásticos sobre uma banda que estava tocando e cuja bateria parecia um martelo pneumático. Na verdade, parecia que a sala estava em obras.
O que valeu foi que no fim, ao terminarmos o nosso ensaio, ouvi a banda seguinte e achei genial. Muito boa mesmo. Não fiquei sabendo quem são, mas fiquei com vontade de investigar.

sábado, 8 de janeiro de 2011

o melhor de persistir e de batalhar é que sempre vale a pena, independentemente do resultado. é um fim em si mesmo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Todos os fantasmas são ingleses?

Observou a maçaneta da porta, que se virava sozinha. Como em todas as últimas sextas-feiras ocorria, às 00:09 minutos abria-se a porta do estúdio em Montmartre, onde um baixo, um teclado, uma guitarra e uma bateria tocavam, sozinhos. Ele já não se lembrava do medo que sentiu a primeira vez que assistiu àquelas apresentações. A primeira música que ouviu foi the guitar song, canção que só dias mais tarde ele conheceria o nome, numas pautas pousadas em uma prateleira esquecida. Agora, simplesmente relaxava, puxava uma cadeira e sentava-se para ver e ouvir. Às vezes distraia-se e chegava com o concerto a meio, quando tocavam the distance speaks.
No único dia que trouxe amigos para presenciarem o espectáculo, os instrumentos permaneceram imóveis e calados, talvez ofendidos pelos comentários cépticos. Diziam "welcome ghosts", com um ar trocista que nunca permitiria empatia com nada. Logo que as pessoas saíram, ele ouviu pela primeira vez Dark Kellys. Teve a certeza de que não tinha sido boa ideia encher a casa de gente para vê-los a tocar.
Hoje, enquanto ouvia your hand in mine, fez o balanço de todas estas coisas boas que lhe haviam invadido a casa. Disse em voz alta para a música, ou fantasmas, ou instrumentos animados: "we called you ghost, you called us friend". Todos os fantasmas serão ingleses?, se indagou.
Daycast, Bombazine Black e Explosions in the Sky nas músicas: ambiente/experimental/rock.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

janeiros

Não há hipótese. Janeiro começa sempre desse jeito: com um punhado de relatórios. Já é o quarto assim. Depois vem as eleições. As da CBL, pois claro, que são de dois em dois anos. E, como se trata de movimento associativo, há sempre uns fogos para apagar. No meio das ondas, procurar e achar outras coisas que preciso e quero muito, entre uma multidão de antipatias burocráticas.

Atualização do myspace

Houve uma actualização do myspace dos understood. Colocaram-se as músicas tocadas a 4. As músicas foram gravadas com um sistema de som extraordinário: um telemóvel. Nem Hendrix fez assim. Faltam colocar duas músicas, pelo menos: a Bells (que foi objeto de censura prévia) e a Eclipse - Jota Sound.
Mas, mais a sério: pretende-se colocar umas gravações melhores, em breve, antes que o traidor vá embora.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

rascunhos 2010

Tenho meia dúzia de rascunhos de posts para sair no blog. Todos do ano passado e que vou tentar concentrar numa entrada só.

há tempos

"tempo" - a palavra de hoje é essa. a de amanhã será outra. porque em certos contextos o tempo não guarda nada. apenas nos garante que, o que ele tenta esconder e adiar, irá acontecer.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Chances

Sempre há mais coisas que não se sabe. Nunca se conhece tudo. Há mais. Há mais para além do mais. Há muitas coisas escondidas que estão na nossa cara. E a oportunidade é única. É sempre a do momento.

Itália

Roma, Florença, Veneza, Pompeia.
Não preciso escrever muito. Fica tudo guardado na mesma.

2011

Ainda não tinha postado nada em 2011.
Cá está.